domingo, 11 de março de 2018

Editorial da Semana

Desde de criança tive que me acostumar com os bullyings por ser diferente e climas tensos e hóstis que permeavam minha vida. Entre brigas frequentes de meus pais e seu conservadorismo demasiado cresci praticamente separado do mundo e alguns momentos impedido de ver até mesmo televisão. A melhor época fora a adolescência onde conheci um pouco da liberdade no colegial no que considero a melhor época da minha vida, mas ainda que desde então tenha cometido poucos excessos e erros estes de longe não chegaram a ser crimes graves, mas no máximo a cumplicidade com uma pichação e experimentar maconha poucas vezes. Hoje não é diferente, o mais perto que cometo é atravessar fora da faixa e baixar filme na internet o que não configura se quer crime. Mas desde o declínio social, econômico e de segurança pública no final da década de 1990 vi e passei por situações de risco e violência que até então não havia passado. Mas o clima hostil sem causa de minha parte se tornou gradualmente crescente o qual os padrões e indícios indicam um estado de conluio perturbador.

Ficava perturbado com aquilo, a tensão e repressão invisível me fazia sentir-me em várias ocasiões desconfortável socialmente não bastando minha condição de autismo que apenas quase os 30 anos percebi possuir. Era como se tudo aquilo diante de nossos olhos fosse falso, uma mentira, uma representação artificial de teatricidade o que me levou a me apaixonar pelo filme 'The Matrix' ao estrear em 1999. Sabia que havia algo de podre ocultamente naquele mundo...

Por um tempo acreditei que a igreja seria um refúgio a isto, mas tão logo rumores e indícios de corrupção e similares climas pesados lá sugiram. Quando tardiamente entrei pra faculdade, o que era um sonho antigo, acreditei que o clima acadêmico de sua ética e condutas igualmente seria um refúgio seguro as efêmeras intempéries dissociais, porém, tão logo vi que novamente estava enganado, novamente climas hostis e mesmos rumores por lá rondaram a ponto de me levar a interromper a faculdade ainda no primeiro período e quase por uma segunda vez. Todavia, acreditando não ser algo da instituição, mas dos que lá frequentavam dos discentes persisti no que me era talento mas os padrões não paravam de se repetir com pessoas que chegaram até mesmo tentar arrumar confusão comigo.

Mas pensando que o pior havia passado novamente padrões hostis e pertubadores emergiram de modo síncrono ao lugar onde meu pai mora. A animosidade latente e invisível sem uma causa tangível somado a crimes o qual fui vítima me levaram a ter traumas e mesmo depressão todavia ainda que em situação de desespero ante essas 'forças ocultas' insidiosas o máximo que fiz fora aterme aos meios legais. Mas como se no lugar onde mora meu pai nada recente fora feito por mim? Como sugestionado inúmeras vezes algo que parece se alimentar do flagelo e da dor alheia parece culminar num clamor de sacrificio humano para cubrir crimes de pecados ocultos. Algo que nada tem de cristão, evidentemente.

Danos morais provocados por isto a longo prazo são incalculáveis e afeta da vida sentimental e toda e qualquer área e já que o Deus que conheço não corrobora com tamanha corrupção, conluio e crimes isto apenas pode ser obra do cão.

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