sexta-feira, 19 de novembro de 2010

E a menina que chorava cristais?

Que este mundo está repleto de descobertas incríveis e ocorrências espetaculares poucos dúvidam, bastando-se apenas olhar com mais atenção. Porém, não menos comum surge junto uma sorte de tranbiqueiros que parecem fabricar tais casos.
Não é comum ainda hoje sermos induzidos a acreditar em qualquer bobagem jogada para nós sob o falso embrulho do sensacional, mentiras categóricas de falsos milagres, que de tão escassos por si só por isso leva um povo a ser carente por tais. O problema está na desilusão de descobrir que não se trata de nós mesmos mas sim de uma mentira pura e simples no qual a suspota fé se apoiava não-evidencialmente.
Vemos de gente que conversa com plantas - não falo do assassino do Glauco - entordadores de talheres, círculos em plantações e atualmente um simpático e quase impossível de se ver alienígena chamado Bilu do qual tudo que se limita a dizer é para "buscar o conhecimento".
Mas quem não se lembra de Hasnah Mohamed Meselmani, a menina que ficou conhecida no final da década de 90 por chorar supostamente cristais, chegou mesmo aparecer no Fantástico como um milagre. O problema que algumas semanas depois o caso foi desmascarado pelo simples fato de que seu pai colocava os cristais dentro de seus olhos o que estava lhe provocando lesões no globo ocular.
Não se trata de constranger a fé alheia e querer desqualificar milagres - pois eu mesmo já presenciei e digamos- creio fazer algumas coisas meio sem como explicar -, mas sim os charlatõe que independe o nome sempre se aproveitam da fé alheia para se promover e ganhar dinheiro desonestamente. No caso de Hasnah Mohamed a fraude custou caro, sem falar na fé de muitos mulçumanos seguidores de Alá.
É vital se criar metódo não somente para separar a ciência da pseudociência, mas a ciência da religião no estrito sentido como modo de expor as fraudes tanto de um quando noutro - religião falsificada pela ciência, e ciência falsificada pela religião ('Oposcinio', vide 'ciência do bem e do mal'). A ausência destes indicativos criam ainda hoje muita confusão e polêmica tanto entre um lado quanto outro.
Não posso dizer que o poder da oração, reza, o horosocopo e a quiromancia
sejam pseudociências, pois não se prontificam como ciência tão pouco.
Pseudociência é tudo que se diz ciência mas ignora o procedimento empírico do mesmo.


"E a cornupeta da parapuleta é ativada por raios pseudo-mega-mistico-energéticos que em vibrações vibratórias sobe para cima e interagindo sub-harmicamente com as cadeias metafísicas das junções separadas do DNA dinâmico-esférico..."
Conforme certa comunidade no orkut

3 comentários:

daniel disse...

ela ficou cega?

Matei de Pedrada disse...

Não... Morreu de hemorróida...

Unknown disse...

Uma fraude