quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

ATENÇÃO: Minhas previsões para 2017

Uma vez comprovado meus dotes mediúnicos em vista os inefáveis e detalhados plágios do futuro de obras ainda não escritas no que chamo de 'pré-antiética' (algo a se confirmar quando estes finalmente escreverem tais obras comprovando que eu plagiei mediunicamente deles). Ao levantar o dedo embebido em minha saliva ante o vento percebo o refluxo do ar a indicar tendências futuras ante a formação peculiar de minha coleção de chapinhas de refrigerantes jogadas ao chão pelo acaso. O que elas dizem?
 
2017 será um ano intenso não somente por continuidade de um ano de grandes acontecimentos e crises mas que pela inexorável soma de eventos cumulativos do qual o futuro deriva levará a uma continuidade da crise econômica no Brasil com mais escândalos de corrupção desvelados pela Operação Lava jato. Haverá uma grande surpresa no plano da política nacional, vide presidência da república, e no exterior Trump começará seu mandato com grandes e polêmicas decisões.
 
Um antigo boçal irá falar para mim em algum momento: acabou! No futebol alguns times irão para a série B e outros conseguirão subir, algumas celebridades importantes, não somente nacionais como internacionais, irão morrer e outras irão nascer sem que o mundo se dê conta disto.
 
O asteroide vai passar perto de colidir com a Terra e haverão outros bólidos menores que serão filmados em sua queda. Haverá uma grande terremoto vitimado um grande número de pessoas, mas não no Brasil. Um avião vai cair, no Brasil e no exterior, matando muitos mas um deles com sobreviventes.
 
No dia primeiro de abril muitos mentirão, haverá páscoa, natal e festa de são João e o Brasil não vai levar o Oscar novamente. Como de praxe dia 31 de fevereiro irei me travestir de mulher e distribuírem todos meus pertences e propriedades imateriais a abastados inaptos sem criatividade. Isso é o que diz minhas chapinhas até jogar minhas bolas de gude em meio a elas formando a palavras 'freedom' indicando claramente que será um ano de realizações e do fim de alguns conflitos como da Síria. Porém, alguns outros conflitos estarão na eminência de ocorrer devido incidentes diplomáticos.

Mais uma vez estarei na eminência de quase provocar o apocalipse com as minhas ideias sem noção de querer que pratiquem a ética, a moral e os bons costumes em minha história, pois minhas chapinhas em meio as bolas de gude dizem que o apocalipse será provocado por uma inabalável onda de ética e bons costumes que levará as pessoas não querem mais cometer crimes como plágios, estupros e rapina, guerras e mortes, sobretudo afirmando que tenho direitos individuais iguais, será o fim!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Crítica de 'A Chegada'

O começo remete ao filme 'Esfera' do livro de Michael Chrinton, 'A Chegada' (Arrival) tem começo criando um tom de urgência a narrativa, ainda que esse clima não atrapalhe o tom vagaroso que remete a fase dourada de Night Shyamalan, inclusive na trilha sonora normalmente minimalista. Acredito que isso não seja por acaso, pois o longa mescla elementos de 'Sinais' de forma melhorada ao próprio filme ao propor uma discussão muito mais reflexiva e profunda sobre a importância do dialogo através de uma comunicação delimitada pela língua. Lá estão fatos que são comuns a história humana de como ambiguidades inerentes a língua criam incertezas que declinam ao conflito. A discussão sobre a linguagem é o tema central utilizando-se dos personagens alienígenas como condutor a essa narrativa que também tem elementos de flashback/flashfoward de LOST. Desde a Babel bíblica a confusão de línguas que levou ao desentendimento observamos como a linguagem é utilizada como forma de delinear o pensamento, nestes casos de modo não linear, algo que acredito e predisse em meu livro de memórias assim como George Orwell enfatizou em seu '1984'.

Se a linguagem influi nas ações elas podem perfeitamente influir no pensamento que o precede. Ainda que a história não seja das mais originais o tema fluí com desdobramentos surpreendentes tornando o longa um exemplar dignificante ao gênero ficção científica que frequentemente é tão vítima de preconceitos. A abordagem séria do longa emerge numa trama complexa com discussões sobre a importância de nossa linguagem e de como ela pode alterar a percepção dos eventos. Mesmo em seu começo uma breve discussão elevada pela Dra.Louise sobre a língua portuguesa o que provoca uma identificação ainda mais emocional com o longa tornando este filme um raro exemplar de qualidade do gênero.

A interpretação de Amy Adams é destaque ainda que os demais atores do elenco não façam feio como Forest Whitaker e Jeremy Renner, a fotografia é belíssima ao focar-se no clima de suspense o qual a edição parece mesclar elementos igualmente não linear mas que se forem explicados aqui entregarei importantes spoliers.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Minha Retrospectiva 2016

Bom, esse 2016 perdi a conta de quantos livro li a todo, creio terem sido em torno de 25 a 30 o que fora muito enriquecedor ainda que poderia ter dado um jeito de ler mais. Porém, tirando uns dois livros não houve nada que considerasse revolucionário ao meu saber como 'O Império Perdido de Atlântida' de Gavnin Menzies.

Literariamente fora um ano rico tendo duas de minhas melhores obras literárias feitas e finalizadas nesse ano, a antologia de ficção científica 'Todas Formas de Sonhar' e o livro mais autobiográfico e de não ficção 'Memórias de Um Ilustre Desconhecido'. Apesar deste último provavelmente ganhar uma nova edição com atualizações (e um capítulo a mais), normalmente não costumo mexer nas minhas obras após serem finalizadas, a menos que seja para correções ortográficas, gramaticais e de pontuação.

Preferi esse ano diminuir a produção me focando mais nas obras de qualidade superior do que temas secundários o qual não expresso igual habilidade e inspiração, sigo apenas em ênfase nos temas o qual sou versado. Em termos de fotografia não teve nada de muito revelador, tenho um espaço cedido pela prefeitura de Araruama para expor minhas fotos desde de 2015, todavia na ausência de patrocinador ainda não consegui tocar a frente.

No meio acadêmico obtive bom desempenho na faculdade de pedagogia (quinto e sexto períodos) apesar de duas quedas no rendimento que abrangeram o período da primeira avaliação semestral (Av1) mas com notável recuperação na segunda avaliação (Av2) tendo sido aprovado em todas disciplinas sem ter que ir para recuperação (Av3), tirando o estágio o qual tive que prorrogar a entrega da pasta por problemas logísticos - em virtude de ter que ir para o Rio todo fim de semana, de quinta a segunda, o que atrapalhou bastante a conclusão da equivalente disciplina.

Boletim do sexto período, clique para ampliar.
  Sobre minha vida espiritual na ausência de poder fazer a obra por falta de oportunidade estive um pouco afastado o que não me impediu nesse ano de escrever textos como sermões apocalípticos em exercício de meu curso de teologia - que planejo convalidar num futuro próximo. Similarmente minha vida pessoal e social teve pouco progresso limitando-se a conhecer algumas novas pessoas da faculdade o que justifica minha ênfase na vida artística, vide literária. Resumindo, minha vida pública e social praticamente inexistem.

Considerei no saldo final um ano positivo e de crescimento, tendo acompanhado (e sutilmente influído) nesse período alguns dos mais importantes desdobramentos históricos que ocorreram em 2016 no Brasil e no Mundo, a exemplo da crise política brasileira e a inesperada eleição de Trump nos EUA. O que fica é o fato de quem tudo ocorrido em 2016 resultaram em eventos de 2017 podendo fomentar possíveis previsões do mesmo, ainda que ante fatores caóticos e assim imprevisíveis.