quinta-feira, 10 de março de 2011

Mundo nerd estampado

Passendo pelos mares de bit e bytes me deparei com o que parecia a primeira vez apenas mais uma daquelas lojas de roupas virtuais, esta entretanto, tem o diferencial de não somente lidar com o mundo nerd como idar com ele em estampas super-hiper-mega-criativas que são as da RedBug. Abaixo separo algumas das estampas mais legais do site que indico.


Sobrou até mesmo para o Tony do Sucrilhos!


Em moda atualmente e aconselhadíssimo!


A Evolução segundo a Red Bug



Um curto conto de Vampiros

Vampiros. Entre o mito e a verdade pouco se sabe ao certo, uns dizem que são como eu e você, mas que apenas trocam o leite pelo sangue, tetas por pescoços, camas por caixões. A verdade é que vampiros são como anjos, só que subversivos e não fazem milagres, traduzindo, são como demônios, anjos caídos.
Porém, desde quando o primeiro chegou a esta cidade ela nunca mais foi a mesma, e a guerra entre os clãs de vampiros iniciáticos estava decretada e nós mortais no meio, na reta.
Secretamente pelas sombras e na surdina cresciam tomando, dominando transformando a população em décreptos alérgicos ao sol. Como os body snachters daqueles filmes iam alterando as pessoas gradualmente até que nós mortais não erámos mais aceitos em nosso próprio lar, família e cidade.
Malditos hemofilos! Estes também nos transformaram... em assassinos, assassinos de vampiros.
E naquela noite iria encontrar mais um deles, a espreita, a vagar sorrateiro como a água que escorre pelas frestas, Alejandro era seu nome, e pasmém, trabalhava no centro de doação de sangue. Mal imaigno como deveria se conter. E quando ficou sabendo que disse não fazerem milagres este retrucou ofendido.

- Como não? Ressucitamos mortos!
- Ora, certamente não ressucitam mas apenas os fazem andar e falar.

Naturalmente que aquele não era o dia de Alejandro, alvo pela falta de humanidade, branco mas não de paz, e o mesmo quis me inciar. Porém, pergunto-me: porque mata-lo com punhal no coração se não há mais algum?

Para se compreender melhor tal história precisamos retornar no tempo em nossa pequena máquina temporal que são as memórias.

Somente cinco meses atrás tomei conciência do ataque que sofriámos por aqueles seres nojentos, porém, somente quando perdi meu colega Ezequiel que realmente me dei conta com que lidavamos. Ezequiel era um sujeito esquisito, conspirológo nato acreditava que o rock veio de outro planeta e o funk de uma dimensão paralela futura, seguidor do filoversismo do tal de Gerson Avillez, mesmo que tivessémos nossa bandinha de rock de fundo de quintal ele parecia resistir a idéia de que nossa cidade estivesse sendo invadida por um clã de vampiros. Ezequiel se questionava o que eram, e certamente não era nenhuma irmandade de gênios a fazerem alguma grande descoberta para salvar a humanidade. Sobretudo aqueles vampiros eram diferentes e seu culto era algo verdadeiramente a atingir frontalmente a sanidade de qualquer pessoa.
Foi então que resolvemos fazer a grande boa ação do dia e irmos doar sangue. Erro fatal para Ezequiel ao confiar em Alejandro antes garoto centrado, namorado fiel e roqueiro ouvinte de vitrola em seus bons chiados de fritura com direito a eventual mixagens pelo desgaste. Todavia, Alejandro estava diferente, ele observava nosso sangue escorrer por aquele tubo de plástico a uma bolsa que ficava dançando como se fosse um convite a um banquete. E antes o que era um mero olhar brilhante e vidrado passou a se tornar sensível pela boca que chegou mesmo escorrer sáliva tamanha tentação, como se fosse a baba cósmica que ouvi em seus vinis.
Ficamos preoculpados com o comportamento de Alejandro quando Ezequiel resolveu segui-lo até dentro da parte para funcionários por estar sozinho naquele momento na inocente busca do lanchinho de prémio pelo jejum. Porém, o que ele viu - e em seguida eu - lhe mudou profundamente. Alejandro não se aguentando rasgou o saco com o meu sangue e num ataque enfiou seu rosto neste a chupar todo o sangue numa cena mais lastímavel que ver Ozzy Ossbourne arrascar a cabeça do morcego com a boca. O sujeito completamente lambusado de sangue fico por alguns momentos estático ao se descobrir visto e antes de atacar o pobre Ezequiel de modo fulminante. Eu apenas corri para somente então descobrir que um dos poucos lugares que ainda eramos bem recebidos não por acaso era o centro de doação de sangue. O sol naquele dia estava escaldante e talvez por isso as ruas estivessem tão vazias. Entretanto, ao sair notei após um grito a silhueta de vários deles pelas janelas fechadas e protegidas por insulfilme e mesmo a polícia tornando vã minhas tentativas de socorro. Nunca mais dormi como antes.

E lá estava diante de Alejandro no momento da revanche, ele agora entregue a sua então vítima de algoz a perseguido, de caçador a caçado quanto num fiapo de fé procurei alguma centelha de humanidade em seus olhos. Foi vão, Alejandro já havia morrido, não mais havia sua alma naquele corpo eternizado por um pacto vazio, apenas me certifiquei de que ele não voltaria atacar novamente.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Trem da Morte


O trenzinho vai passando, piuíííum dia ele vai passar na sua casa,
cedo ou tarde ele passa,
rico ou pobre, não importa, a passagem é de graça.
Esse trem não tem horário,
às vezes passa no asilo,
às vezes passa no berçário.




O trenzinho vai passando, piuííí
Pra onde esse trem vai ninguém sabe,
só sei que não pede CPF, certidão ou identidade.



e se você não quiser ir? Eu também não quero,
só sei que nos encontraremos na primeira estação:o cemitério.
O trenzinho vai passando, piuííí...

Fonte: Site Red Bug

quinta-feira, 3 de março de 2011

Comentários do flagelo final de LOST

Somente ontem tive a oportunidade de assistir o famigerado final de LOST, e realmente não foi algo que se propunham os autores do seriado decepcionando fãs de todo mundo. Porém, mesmo eu que sendo fã já havia percebido o desgaste do seriado desde quando começou a papagaiada de Jacob e da ilha desaparecer como abandono total a premissa de ficção científica a fantasia sustentada apenas nos personagens - o único grande mérito restante do seriado. Desde então o seriado de revisitou, fez um monte de referência a si próprio alimentando-se apenas de si mesmo a recorrer ao final escorado meramente em saídas emocionais de seus personagens. A prova de que os autores mentiram desde o começo de má fé com seus fãs - assim como eu - era a promessa de que o final já estava escrito quando mesmo o personagem, o médico, Jack Shepard sabe-se que tinha sido escrito para morrer logo no começo do seriado, assim como os enormes furos ao longa da última temporada a demonstrarem que os roteiristas foram exclusivamente vítimas de si próprios, o feitiço voltou-se contra os feiticeiros, pois criaram algo realmente incrível e fantástico, o desenvolveram não tiveram a capacidade de manter graças à ganância.
LOST sem dúvidas revolucionou o modo de fazer séries na Televisão, as temporadas iniciais são simplesmente imbatíveis, mérito de quando o seriado lançou mão de premissas originais dos próprios autores a exemplo das implicações psicológicas e filosóficas da escotilha Cisne e mesmo as demais mostradas na temporada seguinte que traziam o clima sensacional
proporcionado pela Dharma – só o clima dos vídeos e o jogo virtual eram sensacionais - , e não satisfatoriamente mantido em recursos de viagens temporais que os autores não souberam manter e desenvolver.
O resumo foi um exumo de um seriado que já havia se perdido a exemplo das assombrações e de 'Lockes' falsos apenas para carregar o mérito do original - um dos maiores erros ao mata-lo, e de modo ridículo - assim como as conclusões dos hostis pouco consistentes com a proposta original demonstrando não apenas o maquiavelismo dos próprios, mas dos autores.
Se entregando a um sincretismo forçado o seriado não somente se estrangulou como estrangulou seus fãs, assim como Ben o fez com John Locke, algo que jamais desceu pela minha garganta, por ser aquele personagem dos mais incríveis que a televisão conheceu, lástima. Fatalmente o seriado se despediu da Tv nem ao menos mantendo os demais personagens incriveis que tinha como Desmond Hume enquanto alimentou personagens fracos como os conflitos de Jin e Sun, sempre arrastados e matando igualmente Mr.Eko que abaixo de Locke era outro dos personagens mais legais do seriado, provando que não foram fiéis ao próprio seriado.
Esta última famigerada e fUtil temporada, porém, teve alguns excelentes episódios, todos centrados apenas na própria mitologia construída, a exemplo da história do Black Rock que apesar de alguns absurdos e maniqueísmos forçados trouxe o melhor que o seriado remeteu ao longo do tempo, mas que desde o começo os "flashsideways" não funcionavam de modo adequado e orgânico percebendo-se que não era típico da estrutura da série como 'Fringe', ao contrário mesmo dos flashfoward dando a impressão de que foram literalmente colocados de modo não planejado e justificando a sensação de que seus fãs - assim como eu - perderam seus últimos seis anos assistindo-o. Não amarrando da trama de modo satisfatório, prefiro assim como Alias - como prova de que J.J.Abrams não tem cacife de manter tais por muito tempo - ter este seriado como concluído lá pela terceira temporada para manter seu melhor vivo em nossos corações, o seriado terminaria redondo e original com estes saindo da ilha. Resumindo, não culpe as vítimas do seriado como eu, quando a responsabilidade são a dos próprios, afinal são eles pagos para tal e não valeram seus salários no final, e provaram que nem se quer honraram suas promessas com os fãs. Trabalho honesto e original é o que vale, coisa que esqueceram.