quinta-feira, 8 de setembro de 2011

XV Bienal do Livro: O Show dos Livros

Os livros antes visto como símbolo de elites e do eurudito parece transformar-se no símbolo pop pós-moderno, em parte a divulgação e popularização da internet favoreceu o mesmo aos livros como forças irresistíveis dentro da cultura global acima de qualquer pretensa por ser força espontânea assim acima do enburrecimento cultural, e a XV Bienal do Livro mostrou exatamente isto: o show do poder da informação do saber como signo pop, o evento a equiparar em escala e em extensão o seu vizinho Rock In Rio. Os sintomas estavam lá, a dificuldade de chegar, as filas e disputadas por lugares em bate-papos e palestras com autores que ganham ares igualmente pop a respingar o caldo cultura como entre suas principais verves e veia. Os livros, também pudera, perseguido, queimado em fogueiras que de inquisições ou nazismo, censurados, enclausurados estão ai a séculos mesmo sob a forma original de papiros e pergaminhos. Enquanto os filmes perdem para exibições virtuais o VHS foi-se, o DVD está indo e o Blu-ray segue apenas como a moda in voga, os livros mantém o mesmo corpinho sarado mesmo com o advendo do e-book.
Os livros como a verdade parecem ter características incomuns: são como o refrigerante, se colocar mentos e pressionar o bloqueando uma hora explode. Assim são com os fúteis que enterram a verdade. Quem diga eu o excluído-discriminado por motivo a longa data jamais justificado, pois simplesmente o é: racismo, discriminação.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Resenha de Ascensão e Queda do III Reich

Poucos livros são tão detalhadamente documentais sobre os bastidores do Reich alemão, o nazi-facismo ou partido nacional-socialista, em revelar conversas, documentos com a riqueza de detalhes que faz destes 4 volumes obra indispensável de história e para estudos sobre como funciona o mecanismo nazista como dito na aba do livro: "aos seus filhos para que eles jamais esqueçam a tragédia brutal que foi o nazismo e saiba se defender com todas as armas, das manobras que o tentem reviver".
É fácil reconhecer o teor maquiavélico de Hitler e sua corja onde os documentos revelam provas da conspiração nazi-facista a exemplo do ataque à rádio de Gleiwitz em 1939, forjado pela SS - mais precisamente Alfred Naujocks - para simular ser realizado por poloneses como argumento à invasão que gerou a segunda Guerra Mundial, a comprovar que nos maneirismos pegava pesado com um marketing falacioso com poucas evidências, que somada a igenuidade do povo alemão colova.
Em suas quase quinhentas páginas a verdade documental é revelada com a objetividade de um jornalista que viu de perto a Ascensão do Reich alemão, nos momentos que precederam a II Guerra e posteriormente pela pilha de documentos que teve a seu dispor e revelados apenas com o fim da mesma, fazendo do livro por si só documento com diz o próprio livro definitivo.
Um Füher que a despeito da genialidade de oratória e determinação tem os traços que passam da genialidade a loucura.

"Hitler ouviu sem interromper-me (...) mas depois levantou-se de repente, e, tornando-se muito excitado e nervoso, andou de um lado para outro dizendo como se pensando consigo mesmo, que a Alemanha era irresistível (...) Parou bruscamente no meio da sala e permaneceu lá olhando fixamente, Sua voz era confusa e sua conduta de uma pessoa completamente anormal. Dizia frases em estacato: 'Se houver guerra, então construirei submarinos, construirei submarinos, submarinos, submarinos, submarinos.'. Sua voz tornava-se cada vez mais confusa, e, finalmente, não se podia mais segui-la de todo. Depois recuperou-se, e erguendo a voz como se estivesse se dirigindo a um grande auditório, gritou: "Construirei aviões, construireis aviões, aviões, e aniquilarei meus inimigos', mais parecia um fantasma extraído de uma obra de ficção do que uma pessoa real."
Depoismento do diplomata Dahlerus, pág.407