segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Internet é Deus!

"Um teólogo perguntou a um supercomputador muito potente: 'Deus existe?' O computador respondeu que não tinha poder suficiente, em termos de processamento, para saber isso. E pediu para ser ligado a todos os outros supercomputadores do mundo. Mesmo assim, não foi poder suficiente. Por isso, o supercomputador foi ligado às principais redes do mundo e, então, a todos os minicomputadores e computadores pessoais. E (…) ligado a todos os computadores instalados nos automóveis, micro-ondas, VCRs, relógios digitais e assim por diante. O teólogo fez a pergunta pela última vez: 'Deus existe?' E o computador respondeu: 'Sim, agora já existe!'"
John Naisbitt, citado por: Anthony Giddens, Sociologia, 3ª edição, 2002, F. C. Gulbenkian, Lisboa, pág. 476. Via blog Dúvida Metodica

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Comentários: As Aventuras de Tintin

Para se compreender a ‘magia do cinema’ é preciso compreender o mágico, algo que cineastas como Christopher Nolan é como poucos. Esta como arte deve manter três atos similares ao da mágica que para surpreender em sua metade final como os filmes de mistério e investigação é revelar algo que surpreenda. Talvez nisso peque o filme ‘As aventuras de Tintin’, a surpreender – infelizmente neste aspecto de modo negativo - por vir das mãos de dois dos maiores do cinema internacional, Peter Jackson e Steven Spilberg. Mágicos-mestre do cinema. Mesmo que apresentados de modo fascinante os personagens não conseguem emocionar o público por ausência de um roteiro com melhor história.

Para se compreender a ‘magia do cinema’ é preciso compreender o mágico, algo que cineastas como Christopher Nolan é como poucos. Esta como arte deve manter três atos similares ao da mágica que para surpreender em sua metade final como os filmes de mistério e investigação é revelar algo que surpreenda. Talvez nisso peque o filme ‘As aventuras de Tintin’, a surpreender – infelizmente neste aspecto de modo negativo - por vir das mãos de dois dos maiores do cinema internacional, Peter Jackson e Steven Spilberg. Mágicos-mestre do cinema. Mesmo que apresentados de modo fascinante os personagens não conseguem emocionar o público por ausência de um roteiro com melhor história.

A mão de Spilberg para sequências complexas de ação é reconhecível a distância - a exemplo da bela sequência da represa onde toda uma cidade é explorada na perseguição que segue, e lembra Indiana Jones - porém o filme não consegue criar o mesmo arrepiante clima de seus clássicos, demonstrando estar longe de ser uma de suas melhores obras.

Tecnicamente impecável, é um dos filmes de CG mais impressionantes já visto neste aspecto, mesmo que a história não consiga surpreender o espectador sendo em muitos momentos previsível. Sutilezas e detalhes como da poeira, os tecidos da roupa e as expressões faciais pouco se diferem de um filme em live action comum valendo neste aspecto cada centavo investido de seus mais de 200 milhões de dólares mesmo que as sequências em 3D sejam pouco exploradas ao longo de todo filme, deixando a desejar neste sentido.

O destaque mais que a do próprio Tintin é o capitão virtualmente interpretado pelo sempre excelente Andy Sirks que mesmo prestando-se ao ridículo é o alivio comigo perfeito ao longa rendendo alguns dos seus melhores momento. Longe de ser vergonhoso está ainda assim aquém do padrão Spilberg artístico no saldo final.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Megaupload e SOPA: Outro rumo da guerra de informação

A informação será a moeda do futuro. Como sempre venho afirmando, no mundo globalizado onde as notícias correm o mundo em poucos minutos, é o conhecimento quem ditará os valores e seus produtores. Por isso não é incomum notar que pessoas de maior poder aquisitivo sejam muitas vezes as mais instruídas.

"Se somarmos o que os Estados Unidos ganham com copyright, patente ou marcas, supera-se o ganho da indústria do petróleo ou qualquer outra."
Sérgio Amadeu da Silveira - Ex-presidente do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação)

Se conforme dito por Amadeu acima é verdade comparemos o quadro dos Estados Unidos em suas guerras imperialistas para adquirir na realidade, o petróleo dos paises invadidos, porém, transcrita para as leis de Direitos Autorais. Vivo isso, pois mesmo eu já fora ameaçado por ganância sobre os direitos autorais de meus livros. O resultado disso se exprime em uma palavra: guerra da hipocrisia. E é o que vemos com os projetos de Lei como SOPA e PIPA. Eu sou a mosca na SOPA hipócrita deles.
Sempre fui a favor de comprar propriedades imateriais como livros, filmes e quadrinhos, sempre originais mesmo que muitas vezes tomasse conhecimento, lesse ou visse por divulgação “irregular”. Nisto reconhece a indústria que a exemplo dos seriados muitas vezes alcançam maior ibope na rede onde episódios são baixados aos milhares em torrentes. Sempre que gosto de algo do tipo, mesmo vendo o “pirata” penso em adquirir o original, além deste ser divulgação para o próprio produto – quando os direitos autorais são visíveis e reconhecíveis– mesmo que não se faça regra as comunidades mais pobres e graças aos valores ainda alto dos livros, filmes entre mais. Porém, não é assim que pensa alguns norte-americanos.
Com o sair de pauta das leis SOPA e PIPA vimos o ataque norte-americano contra o site Megaupload onde seu fundador, conhecido por Kim Dotcom fora preso na Nova Zelândia. A frente legal, tal como similarmente com o precursor desta guerra pelo Wikileaks – que no fundo não é guerra dos direitos autorais, mas da informação, ou melhor, do monopólio dela - e Julian Assange tem outras frentes não tão limpas, pois creio que os mesmos que esteja defendendo direitos autorais, neste caso, são os mesmos que desejam rouba-los de mim, por exemplo. É gente hipócrita e como tal de muito risco, pois é gente que para alcançar seus fins atinge nossa liberdade de expressão, e privacidade. Porém, o contra-ataque do povo está expresso pelo grupo Anonymous, não por menos nome de certo filme de Roland Emmerick. 46'

“Sabemos já há algum tempo que as principais batalhas econômicas do século XXI certamente serão em torno da propriedade intelectual, não tenha dúvida.”
Sérgio Amadeu da Silveira

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Deserto do Espaço

Aos que creêm o Tempo ser uma ilusão o que é o espaço então? Ar, matéria ou vazio navegável?
Presupomos que estamos num espaço vazio até a vista, algo como espaço sideral onde no vácuo não há qualquer referêncial de estrelas. Não a gravidade e consequente sensação de onde é emcima ou embaixo.
Como saberíamos se estamos navegando ou não? Como poderíamos perceber se de fato estamos se quer em movimento em determinado espaço? A percepção aqui pode fazer a diferença pelo consciente assim como virtualmente mover-se e não se mover seriam a mesma coisa. Proponho o paradoxo onde deste modo para se perceber o espaço e movimentar-se por ele somente tendo corpo material que naturalmente é consequência do espaço. O espaço depende da matéria para existir tal como o movimento...
Somente se é possível perceber o esse espaço pelo movimento ou noção de movimento pela interação da matéria com esse espaço. Elementos como o ar e a força gravitacional fazem a sensação de espaço real, mesmo que passível de enganos como das águas do mar sob seus pés com o arrebentar das ondas na areia da praia. Ainda confere noções de espaço a visão, porém não menos enganosa a exemplo dos filmes em 3 dimensões. O Tempo porém permanece mesmo em ausência destes elementos, o que nos leva a perguntar o que nos faz perceber o Tempo?

domingo, 8 de janeiro de 2012

Poema dos Tempos

Poema presente na Caixa, no livro Sombras dos Tempos. Não obstante, aos que creem ser uma ilusão o que é o espaço então, ar, matéria ou vazio navegável?

Oh tempo, implacável e silencioso,
rei do universo a que tudo faz vibrar,
onipresente cria e corroí, a energia faz jorrar
é, era, e será,
fluí nem de onde nem para aonde

Quantos tempos há para o Tempo?
Quem pode conte-lo?
Cerra em suas mãos, Kairos!

Tempo, Mestre do universo
casado com o espaço, pai da matéria
bolha e onda confunde e não fluí?
O Tempo é anedonta sutil e cruel