segunda-feira, 2 de julho de 2018

O Fim da Faculdade: O que mudou?


Após 4 anos e meio turbulentos, entre bullying e intempéries opressoras concluo a faculdade a despeito de tudo com bom desempenho. Não fiquei reprovado nenhuma vez e fiquei apenas três vezes em recuperação, normalmente matérias que saiam do escopo de ciências humanas. Apenas outras vezes fiquei em recuperação tirando estas, todas por ter faltado as provas finais de um semestre por estar sofrendo de depressão e indícios de síndrome de pânico em decorrência de traumas.
Naturalmente que comorbidades no âmbito do espectro autista sejam comum numa minoria sofrida como a de autistas. Digo sofrida por não bastar dificuldades sociais e sensoriais o bullying é comum como o que me ocorreu na faculdade, e diga-se por toda minha vida.
Sabemos que o conceito de minoria em sociologia designa não uma quantidade, mas uma posição social desfavorável, vulnerável e(ou) marginalizada ao contrário de elites opressoras que lutam apenas para dominar tudo, ter tudo e controlar todos.
Todavia ainda que a esquerda em tese diga defender de negros, gays a deficientes como eu, mesmo com o ganho do laudo em 2017 nada mudou pra melhor na minha vida. Pelo contrário, muitas vezes as facilidades que favorece o autismo num intelecto e habilidades específicas parecem criar um ranço de inveja o qual alguns veem nisso a tentativa de explorar minhas habilidades contra meus direitos sob a desculpa vitimista de alguns que não tem iguais facilidades intelectuais. Obviamente que se ignora por completo as dificuldades sociais e sensoriais que por si só impõe limitações como muitas vezes se escarnecesse disso, e literalmente usa como desculpa para atrapalhar aumentando a desigualdade que vivo.
Vivo literalmente privado de direitos básicos por aqueles que não discernem tendenciosamente a diferença de privilégios e direitos. Isolado, há muitos anos não saio com amigos ou vou a festas e encontros sociais, não tenho há mais de uma década mulher como se meu direito de constituir família fosse suprimido a fim de que inúmeros outros usufruíssem as minhas custas ao promover crimes de tráfico de pessoas e exploração sexual. A sensação de segregação não é enganosa ou ilusória, já fui ameaçado, humilhado e agredido física e verbalmente e cada avanço a duras penas parece ser penalizado por uma força que luta para ampliar abismos da desigualdade de quem não se sente parte da sociedade como eu. Enquanto vivo sob constante calúnia mas se eu entrego crimes como descrito acima não é perdoável, pois sou 'X-9'.
As calúnias são frequentes e repetitivas onde mesmo um olhar inseguro é julgado como se fosse uma atitude criminosa. Para um autista a sensação de olharem dentro de seus olhos é de invasão e desconforto a maior parte das vezes, a menos que tenha um momento descontraído de integração por afinidades isso não é de bom grado de minha parte, mas mesmo isso não é perdoado ou facilidade ao se perceber uma indiscutível dificuldade.
Nunca tive tratamento adequado, mas mesmo mediante as dificuldades sempre tive que andar por ai sozinho e ainda ajudar pessoas que a maioria das vezes me fazem mal.
Tenho grande facilidade em ciências humanas o qual amo, seja história, filosofia ou psicologia, mas essas supostas vantagens nunca me trouxeram nada a não ser a inveja alheia, assim como meus mais de 40 livros em 10 anos como traço de alta habilidade, mas que a mínima vantagem que possuo é desculpa de coisas como justificar a fraude de meus livros para dá-los a autores "menos favorecidos", tenha dó. Sou vulnerável não por vitimismo mas pelo fato de que não há quem me defenda ante os conluios para me massacra seja caluniosamente ou de maneiras ainda mais vexatórias (e criminosas). Assim concluo a faculdade, quando deveria estar comemorando um gosto amargo da vida que levo, como sempre isolado por ter cometido o único crime factual, ser diferente e ter um intelecto melhor.
Que venha o recalque de invejosos que não tem a mesma instrução que eu. Não usarei meu canudo para me exibir mas tb não aceitarei ser humilhado como antes. A defesa de meus direitos como de muitos deve ser, se preciso, com agressividade quando não respeitado. Já sofri muito e não aceito gente abusiva. Fim do desabafo.

Nenhum comentário: