sábado, 25 de janeiro de 2020

Morte Como Escapismo

Num devaneio feito por mim sobre a dor/morte como escapismo, explano aqui minhas assertivas sobre o polêmico tema em questão o qual meros poetas não destilam uma verdade definitiva do assunto, mas apenas seus anseios volitivos sobre o assunto. A arte expressa mais a emoção do que a razão motivo pelo qual a filosofia em sua origem fora dissociada de poetas épicos como Romero como preâmbulo da ciência. E o que mais inspira instintos e emoções irracionais senão a dor e a morte? De certo muitas mortes são frutos de paixões infames ou irracionais. Particularmente julgo deletério e simplista julgar a morte como remédio a todos males, afinal não seria isto que buscavam ditadores como Hitler aos deficientes dos quais muitos nos são semelhantes? Sobretudo se a morte é o remédio por qual motivo os que a propõe como solução não as experimentem e aludam seus resultados de modos tangíveis? Respeito suas opiniões, mas soam pouco firmadas em verdades científicas/filosóficas e muito menos com solidez moral, pois não obstante a promoção da morte como suicídio continua a ser crime. Não obstante, é comum aos mesmos ditadores tal como Pol Tot a aparente promoção de aflições e sofrimentos afim de justificar-se tais saídas. Por fim a dor é apenas um clamor que depõe contra si mesma, não contra a vida e a favor da morte. Mas de credo a credo, se a morte fosse a cura para dor da alma, o inferno seria o paraíso.

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