terça-feira, 19 de junho de 2018

Resenha: Mary Shelley

Sou apaixonado pela histórias de grandes mentes que carregam a centelha divina do que realmente importa, o poder criativo da criação que traz o mundo o original do novo. Gosto de me inspirar nestes, subir em seus ombros e tentar enxergar além. Mas certamente as pressões que passam são muitas como atesta todos pioneiros e revolucionários do pensamento, ao contrário do charlatão que como fraude promove o mesmo apenas para imitar em reprodução o que muitas vezes ataca a árvore para ficar com os frutos. A história do filme 'Mary Shelley' mais que os bastidores de um clássico da literatura fantástica é uma história de amor, como o amor, as adversidades e brainstorms coletivos regados a álcool e ópio desvelam a criação de obras primas.
Ainda que na minha alma invertera o espírito cientista sem o salto de fé da imaginação nada seria, e mesmo Einstein atribuiu a virtude de imaginar como critério da descoberta. Por isso poucos se tornam mais proféticos que autores de ficção científica como exercício livre da especulação. Imagine então sendo uma mulher como Mary Shelley a publicar num gênero que ainda nem era definido.
Pense em escrever com um cão mordendo seus pés, o mesmo digo da opressão que como revés me assola. Até quando o preço da acepção vai torna o talento em maldição? Sei exatamente o que é isso, e por isso as vezes a criatividade crítica é um clamor de libertação. Ainda que não tenha lido o clássico de Shelley ainda, não por menos ela batiza a minha gata - o qual muitas vezes nomino com nomes de mentes que me inspira ao contrário do mal amébico broxante que oprime. Mas o filme inspira ao ver o amor não somente entre um casal mas a literatura. Não preciso contar muito da história e o épico brainstorm que concedeu a centelha brilhante do livro 'Prometheus Pós Moderno' a Mary Shelley, mas a coragem de seu conjugue em não se acovardar ao atribuir os créditos a quem era devido quando ela era presa fácil, mas os bons nunca escolhem os caminhos mais fáceis e quando atinam ao brilho reconhece que igualmente o é. Nossa amada Mary Shelly, que mulher! Fica a indicação.

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