quarta-feira, 25 de junho de 2014

A religião que não produz milagres, produz ilusões

Creio que a tudo á propósito, de modo que não se contradiz demonstra uma verdadeira crença, diga-se, é fé. Intemporal torna-se inteligente não em mistificar o natural, mas a identificar o sobrenatural. Não foi de hoje que presenciei milagres tão escasseados hoje em dia. Acima dos horizontes de realidade natural a de manifestar como ícone da fé, não da aflição.
Não somente nos céus presenciei milagres irreplicáveis a limitada ciência humana, mas no próprio corpo. Certa vez fui tomado por uma dor inefável no ventre, quando criança. A impressão de que havia algo dentro de mim remoendo minhas vísceras não teve nenhuma explicação pelo melhor médico que conhecia de modo que quis até mesmo me internar. Porém, quando a ciência não respondia procuramos pela fé ao pedir para que irmãs de uma igreja orassem por mim.
Deitado no lei enquanto as pontadas de dor em minhas tripas fazia-me estrebuchar na cama ao exato término da oração a dor cessou, e sem sentir absolutamente mais nada levantei-me curado quando um estrondo se ouviu na cozinha.
Eu, pessoalmente, fui até o lugar e vi que a porta havia sido aberta sozinha como se algo tivesse fugido do apartamento onde morava, a mais de 20 anos e a doença misteriosa, sem causa ou porque nunca mais voltou.
Quando mais jovem, temia a angústia da solidão. Minha mãe quando descia do apartamento em Realengo levando minha irmã a aguardar a condução pra escola, ficava só pois temia o ataque de um maribondo que somente me assolava na solidão.
Entrava pelo basculante ainda que fechasse a janela, e se fechasse o basculante surgia "do nada" como num encanto. Então gritava pela minha mãe, escondia-me debaixo da mesa mas sempre que ela retornava o inseto alado desaparecia tão rápido quando surgia. E ela me repreendia acreditando ser impressão, todavia bastava ela dar as costas que o ser tornava a me perseguir até que um dia ela disse para enfrentar a criatura do ferrão e assim fiz. Ela fugiu e nunca mais apareceu.
Moral: O medo atraí a aflição a coragem expurga.

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