sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Uma Mensagem de Natal

Dentre todo glorioso panteão de Santos bíblia e além, dos que edificam a fé com suas piedosas obras a testificarem o heroísmo e inteligência dos filhos da Luz, certamente um dos que mais amo é Dom Vital. Confesso eu que não tento mais ser santo, julgo-me indigno e sem forças, tento apenas defende-los como sua palavra de valores insubstituíveis. Deveras possuo ambições menores e mais terrenas, ainda que provavelmente menos prováveis. Mas ainda que protestante o coração que pulsa em mim é católico, ainda que impedido de pratica-lo ante o ápice de meu isolamento ao cerco cruel que me sitia tendo a força de toda impiedade sádica. Apenas os que verdadeiramente são de Deus me preenchem o vazio ante torpenismo que se avoluma como alcunha da insanidade. A severidade dos maus a devorar minha vitalidade, e esperança, sonhos e direitos como igual veneno, mas socialmente tóxico a minha alma. Me doí a insignificância se avolumar contra a beneficência e caridade como tudo pelo qual a verdadeira humanidade há de combater. Lamento dos que usan das diferenças para divisões entre igrejas num só cristianismo, desde o cisma promovendo antagonismo entre ciência e cristão quando oos próprios sendo adeptos de toda pseudociência e superstições fúteis e que nos custam a vida e sonhos.

Qual deus necessita usar de nosso sofrimento e dor em injustiça como degraus para elevar-se alto como Deus, mas lhe sendo oposto em tudo, da verdade a bondade?

Que o verdadeiro Deus tenha misericórdia de mim e todos os quais o coração ainda habita a bondade, arrependimento e afeição! Longe de ser santo o que apenas nos acusa e atrapalha, nunca salvará, mas sim aquele o qual conhecemos pelas obras, milagres, sinais e palavras, os quais seus precursores sempre ão de se manifestar como renovo edificante a fé! Um torvelinho de esperança nos arrebate a alma nas tribulações!

O quão privilegiado sou nisso quando tu me prestigiou no clamor e crença sincera a ti em minha mocidade, pura e inocente. Como poderia eu sentir-me digno como os teus Santos bíblicos os quais as máculas se dissiparam pelo arrependimento e perdão?

Ainda que meus erros graves não tenham sido na lei dos homens e as de Deus, ainda assim os assumo ao contrário dos que apenas se travestem de gente, mas as tenebrosas e intensionais obras das trevas lhes determinam a verdadeira feição.

Sim, louvemos a Deus perante estes, mas não a estes, pois o que há de manifestar as obras do diabo, da funesta aflição, do tenebroso medo, da terrivel dor, em tudo na injustiça e mentira, percebemos em Deus seu contrário, porquanto havendo diabo, seus demônios e servos haverá um Deus como seu contrário!

Sim! O refúgio do necessitado, abrigo do aflito, libertador do oprimido, Aquele o qual as cristalinas águas saceiam o desesperado.

O diabo é o deserto de maldições e miragens, mas em Jesus temos Oasis das verdades que libertam, ao contrário do severo fardo dos hipócritas dos quais não temos escape! Alivie a dor dos seus, dos que em tudo buscam o dano, mentira e erro em promoção própria!

Que nesse Natal Deus esteja com quem sempre esteve, o fraco e oprimido, o necessitado e aflito. Dos mendigos, vítimas, vulneráveis e injustiçados não tire os olhos jamais!

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