segunda-feira, 20 de julho de 2020

Insanidade o Novo Normal

Nesse dia da amizade a traição da inimizade se traveste do oposto apenas para ser o que é, traidora.
O projeto humano da sociedade aberta e livre como civilização demonstrado como ápice da espécie parece não ser apenas acometida por erros aleatórios, mas de sistemáticas repetições na contra-mão de sua natureza em seu melhor, a consciência, afeição, remorso, amor, respeito e reciprocidade. Na aparência a beleza, no âmago o oco de um vão niilista de desvalor e insignificância que se perfaz da hipocrisia num práxis contraditório da espiração de tudo.

Não existe bondade senão na aparência. Alguns sabem o que irão fazer comigo mesmo que ainda não saibam o motivo, a desculpa. O convite para destruir a humanidade foi lançado, é reproduzir a maldade que sofreu sobre alheios, assim da inversão passamos ajudar psicopatas, corruptos, estupradores, cleptomaníacos sádicos e mitomaníacos sob a alcunha do altruísmo de carregar lenha para o inferno, mas na esperança de que condenar quem não tem culpa para que o culpado se torne inocente, numa profanação indecente do que não possui remorso mas se gloria em cobrir crime com crime, pecado com pecado, apenas o cultuando.

Que a cada buraco se alargue até o âmago de abismo, que a diferença seja ressaltada como desigualdade, e a semelhança seja apenas da senil imoralidade da maldade. Qual prostituição maior senão a da verdade com a mentira, do certo com errado, da bondade com a maldade? Pois os que promovem virtude atrás do vício, tornam apenas o último verdadeiro.

Alguns almejam churrasco pois é a única coisa que rima com carrasco, porquanto a hipocrisia é uma maldade capenga que precisa usar alheios como muleta para sê-lo, pois dizendo combater o mal que inventa quando ele mesmo o é. Na curva do espelho a tolice se torna sabedoria pela reflexão invertida.

A adoração ao espaço, ao lugar e a natureza visa destronar Deus dos céus e o ser humano do centro da criação. Resta o agora ante os traumas passados e o medo do futuro, pois destituídos de memórias uns apenas existem para repetir todos os erros e deméritos passados na prova tangível de que nada aprenderam e nem Jesus bastou. A condenação desses é certa a medida com que condenam suas vítimas sem defensa alguma.

Notável observar como essa aberração que consegue ser tudo o contrário do que se diz ser numa façanha aberrativa a ciência, teologia, direito, democracia e mesmo psicologia, mas querendo impor o mesmo a quem defende isto. É o fim, é o "crente" defendendo o crime para combater o pecado, é substituir o ruim pelo agravo, a sanidade pela loucura.

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