quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Resenha de Ascensão e Queda do III Reich

Poucos livros são tão detalhadamente documentais sobre os bastidores do Reich alemão, o nazi-facismo ou partido nacional-socialista, em revelar conversas, documentos com a riqueza de detalhes que faz destes 4 volumes obra indispensável de história e para estudos sobre como funciona o mecanismo nazista como dito na aba do livro: "aos seus filhos para que eles jamais esqueçam a tragédia brutal que foi o nazismo e saiba se defender com todas as armas, das manobras que o tentem reviver".
É fácil reconhecer o teor maquiavélico de Hitler e sua corja onde os documentos revelam provas da conspiração nazi-facista a exemplo do ataque à rádio de Gleiwitz em 1939, forjado pela SS - mais precisamente Alfred Naujocks - para simular ser realizado por poloneses como argumento à invasão que gerou a segunda Guerra Mundial, a comprovar que nos maneirismos pegava pesado com um marketing falacioso com poucas evidências, que somada a igenuidade do povo alemão colova.
Em suas quase quinhentas páginas a verdade documental é revelada com a objetividade de um jornalista que viu de perto a Ascensão do Reich alemão, nos momentos que precederam a II Guerra e posteriormente pela pilha de documentos que teve a seu dispor e revelados apenas com o fim da mesma, fazendo do livro por si só documento com diz o próprio livro definitivo.
Um Füher que a despeito da genialidade de oratória e determinação tem os traços que passam da genialidade a loucura.

"Hitler ouviu sem interromper-me (...) mas depois levantou-se de repente, e, tornando-se muito excitado e nervoso, andou de um lado para outro dizendo como se pensando consigo mesmo, que a Alemanha era irresistível (...) Parou bruscamente no meio da sala e permaneceu lá olhando fixamente, Sua voz era confusa e sua conduta de uma pessoa completamente anormal. Dizia frases em estacato: 'Se houver guerra, então construirei submarinos, construirei submarinos, submarinos, submarinos, submarinos.'. Sua voz tornava-se cada vez mais confusa, e, finalmente, não se podia mais segui-la de todo. Depois recuperou-se, e erguendo a voz como se estivesse se dirigindo a um grande auditório, gritou: "Construirei aviões, construireis aviões, aviões, e aniquilarei meus inimigos', mais parecia um fantasma extraído de uma obra de ficção do que uma pessoa real."
Depoismento do diplomata Dahlerus, pág.407

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