Brasil fazendo vergonha para o mundo, mais uma vez. A mistura de uma política negligente, atuações de ações públicas ineficientes e uma cultura imprudente resulta nisso, recorde após recorde de mortes na pandemia. O tipo de recorde que não queremos, mas quando vemos na mídia de aglomerações intencionais e mesmo idiotas infectados contaminando com saliva objetos que todos tocam, observamos um quê de perversidade e crueldade. Sou realista e duvido que essa coisa nojenta melhore, independente do que (me) ocorra ou por qual pretexto de chantagem do medo em prol de uma politicagem corrupta.
Como cidadão meu dever cumpro, e sem máscara apenas na internet contra o anonimato de fake news e da hipocrisia. A salvo momentos em que estou distante de todos na rua, sempre uso máscara apesar da dificuldade de respirar por causa da bronquite. Mas essa é uma ação coletiva, de conscientização e de denúncia aos que presenciam tais festas e aglomerações. Mas pensamento mágico irá resolver? Sacrifícios humanos ou uma festa pra deus impedir o coronavirus? Ser prático não inclui crimes, magia e corrupções, pois estamos sendo guiados como gado num labirinto antes do abate! Mesmo a fé sem obras é morta, vamos agir!
O negacionismo é outro fato problemático que avoluma as fake news, vacinas sempre foram um fato de relevância histórica na erradicação de doenças e ainda que houvesse casos passados que acarretaram em tragédias esse não é um normativo na ciência séria.
Outro problema é sobre a polêmica eterna do uso do ivermectina alegações insistentes são reproduzidas sobre sua ineficácia e por vezes parecem se propogar em ondas de validação acrítica similares ao condicionamento do senso comum. Todavia a maneira como é proposto isso até mesmo a proibição soa um exagero pertubador e incroguente. Como havendo drogas potencialmente muito mais perigosas não são proibidas esta seria para um paciente que pouco tem a perder com efeitos colaterais muito menos graves que de drogas vendidas legalmente como o tabaco sendo esta sim potencialmente perigosa e fatal? Suponhamos que mesmo que alguns médicos que parecem ter experiência, bom senso e inteligência estejam errados sobre algumas pesquisas e artigos publicados a respeito da validade positiva do ivermectina, a questão não seria a robustez de provas de sua eficácia, mas sim de sua ineficácia. Quantos morreram com o uso de ivermectina? Apredemos no meio acadêmico e científico que o mero apelo a autoridade é uma falácia e que muito menos a ausência da prova de algo prova sua inexistência. Similarmente quantos dão um tabaco para um paciente terminal de câncer fumar sabendo que nada irá curar, mas não o mesmo sobre a escolha de um paciente ao ivermectina? Sabemos de medicamentos usados no tratamento sem igual eficácia supostamente comprovada, mas que ainda assim são utilizados. O nome disso não é ciência, mas lobby farmacêutico. Tem algo errado nisso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário