A covardia caracterizada pela incapacidade atacar determinadas raízes de males limita-se achar falsos pretextos para atacar o circundante por apenas estar mais exposto e vulnerável, afinal mais fácil atacar o que está mais fraco do que o que é mais forte como predadores que rodeiam presas desgarradas numa savana africana. Essa impiedade camuflada pelo oportunismo moralista mascara apenas a incapacidade de resolver a situação efetivamente de modo a favorecer que a pessoa em questão consiga ter condições de que não incorra tais erros por pressões, necessidades, carências e afins, coisa que o rompimento empático compele a uma cegueira incapaz disto enxergar limitando-se atacar os efeitos e sintomas, não o que provoca. São os remédios de tolos que nunca curam a doença apenas sanam os sintomas camuflando a própria doença e o que a reproduz. Sou exemplo, mesmo com transtorno ansioso, depressão e síndrome do pânico sou alvo de um lado de toda forma de repressão, isolamento e pressão e de outro de pessoas que acusam em mim o que isso me provoca. É tendencioso como caçar dragões na garagem, hipócrita e no mínimo suspeito. Isso sim é NOJENTO, inventar inimigos que não existem para defender os verdadeiros inimigos que isso promovem.
Mas vivemos numa sociedade aromatizada artificialmente, onde alimentos são coloridos para parecerem mais vistosos não nutritivos. Tudo é acentuado para agradar ao sensorial do paladar, olfato, visão, audição e tato não essencial pois se trata de uma sociedade de aparência. Disto temos uma sociedade de gordos poucos saudáveis e famintos por alimentos psicológicos e espirituais, com determinadas áreas inchadas e outras anoréxicas ou sofrendo inanição. Como diz Tyler Durden sabiamente ele possuía muito condimentos mas pouca substância em sua geladeira assim como na vida de muitos. Aparentemente vistosos, bonitos e aparentemente bons, mas moral, espiritual, ética e socialmente com baixo valor nutricional como parece serem expostos nas vitrines de lojas do facebook, Instagram, Twitter pois ainda que eventualmente ostentem palavras bonitas possuem pouco valor prático em atitudes como bulas enganosas e rótulos trocados.
Não se pode fazer um bem fazendo um mal, a pessoa é determinada pela constância do que pratica, pois não existe meio expediente para o caráter ou margem para a exceção que anula o todo, a integridade de algo não é medido por sua parcialidade, pois a bondade não é estar momentaneamente bom, mas ser bom. Esses são produtos sociais de validade vencida, o qual o prazo de sua utilidade integral se dissipou independente dos conservantes, restando apenas isso uma aparência nutricional, mas sem substância equivalente, estes que apenas enchem e enchem, mas nunca saciam.
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