Sabe aquela sensação estranha de identificação? Sinto exatamente isso com a frase abaixo ainda que algumas coisas diferentes eu possa e outras que nem foram descritas eu não possa - vide me pagar, ser visível na sociedade e ser ouvido e constituir família. Nesse sentido alguns conseguem ser pior que os nazistas superando a expectativa de decepção sob a premissa de ser o mal como pretexto precaução de que possam ser com ele:
"Depois de maior de 1940, os bons momentos foram poucos e muito espaçados: primeiro veio a guerra, depois, a capitulação, em seguida a chegada dos alemães, e foi então que começaram aos sofrimentos dos judeus. Nossa liberdade foi gravemente restringida com uma série de decretos antissemitas: os judeus deveriam usar uma estrela amarela; os judeus eram proibidos de andar nos bondes; os judeus eram proibidos de andar de carro, mesmo em seus próprios carros; os judeus deveriam fazer suas compras entre três e cinco horas da tarde; os judeus eram proibidos de sair as ruas entre oito da noite e seis da manhã; os judeus eram proibidos de frequentar teatros, cinemas ou ter qualquer outra forma de diversão; os judeus eram proibidos de ir a piscina, quadras de tênis, campos de hóquei ou qualquer outro campo esportivo; os judeus eram proibidos de ficar em seus jardins ou nos dos amigos depois de oito da noite; os judeus eram proibidos de visitar casas de cristãos; os judeus deveriam frequentar escolas judias etc. Vocês não podia fazer isso e aquilo, mas a vida continuava: "Eu não ouso fazer mais nada, porque tenho medo de fazer algo proibido."
Diário de Anne Frank
O terror psicológico é uma antiga companhia na minha vida, dentre agressões verbais (ou mesmo físicas) e humilhações ela nunca me deixa a sós, é senão daqui e senão dali como se eu fosse um mal que nunca fez mal mas me fazem o mal sob o pretexto de que possa fazer com eles. Coitados, eles são as vítimas... rs
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