O ano de 2018 não fora dos melhores. Mas dentre pressões, problemas e adversidades consegui concluir a graduação em pedagogia com média total de 8,0, o que fora acima da média 7 apesar das dificuldades enfrentadas - cheguei a trancar o primeiro período em 2014 e faltei uma leva inteira de provas de outro período, o que me levou diretamente a Av3 de maneira que diminuiu a média final total. Sobretudo não tive meu melhor desempenho ou por causa da depressão e síndrome de pânico - que melhorou após ser medicado - ou por próprio relapso ao julgar as matérias fáceis pelo fato de ter aptidão natural as ciências humanas. Resumindo, não fui o melhor da turma, mas certamente um dos melhores, de modo que nunca tirei zero em todo curso, tento a nota mais baixa 3,4 e mais de dez notas 10. Tirando a vez em que faltei todas as provas av2 fiquei em av3 apenas 3 vezes sem nenhuma reprovação em todo curso, e a minha nota na monografia não fora maior pelo fato da minha dupla - o qual carreguei nas costas fazendo tudo sozinho - ter me difamado na frente da banca ao não ter estudado absolutamente nada do que passei com antecedência pra ela, além dela ter ficado me devendo dinheiro.
Mas apenas por ter me graduado julguei uma vitória o qual com a colação de grau tive o melhor momento de todo curso (e do ano) onde lavei minha alma num retrospecto que marcou o fim de um período conturbado de minha vida, ainda que passando mal no dia.
Na minha vida literária a média de leitura fora basicamente mais ou menos a mesma dos anos anteriores, cerca de 25 livros lidos, incluindo revisões de livros meus. Fora esse ano que descobri nos pensadores iluministas como Stuart Mill, Desmond Hume e Jacques Rosseau o gosto pelo iluminismo ao contrário da minha visão anterior difamada pela atuação de maus exemplos. Basicamente descobri bons títulos (entre eles Flash Foward e Guerra dos Mundos) e minha coleção de livros chegou ao número de 170 exemplares físicos.
Por ter ficado o segundo semestre em diante sem estudo e trabalho me dediquei mais a produção literária tendo terminado quatro livros, sendo que um deles é uma compilação editada por mim daqueles que julgo serem os melhores contos desde 2008 - em 10 anos desde que o primeiro livro de ficção fora finalizado por mim. Ficaram ainda vários projetos não finalizados, dentre eles 'Sombras dos Tempos' que desde 2014 está parado como promessa não cumprida, faltando apenas dois capítulos.
Houveram várias publicações de textos meus como contos para a creepy pasta, maldohorror, Litera Livre além de frequentes destaques de artigos na Obvious Lounge e mesmo um artigo de capa para a renomada Somnium - dedicada a ficção científica nacional da CLFC (Clube de Autores de Ficção Científica). Também tive um vídeo meu no youtube sobre autismo com mais de 4000 visualizações. Houveram também muitas fotos legais e belas tirada por mim esse ano, algumas das melhores diria. Mas para finalizar o ano o conto meu 'Inominável do Além' fora eleito como um dos melhores contos de 2018 pela revista Litera Livre, o segundo conto eleito depois de 'O Poço Maldito' (2017).
Nesse ano também houve mais uma mudança de endereço (a sexta); assim como uma antiga remanescente dos tempos de Realengo morreu, Kelly, uma poodle que havia ficado cega após maus tratos de minha irmã. Houveram percalços e choros, dentre os prejuízos e reveses perdi um HD externo de 1Tb que nem havia terminado de pagar, assim como dois pen drives e um cartão de memória, mas ganhei um pen drive novo de 64 GB. Ttive um celular furtado por um sujeito que não somente se satisfazendo do ganho ilícito usou meu whatsapp bloqueando todos contatos. Minha irmã que costumava ser uma pessoa legal (como ela mudou negativamente!) declinou na esclerose múltipla a ponto de não mais tomar banho sozinha, mas conseguiu o diagnóstico e tratamento. Ganhei mais peso esse ano e a falta de vida social e sentimental se intensificou após a conclusão do curso. Dentre isso e outros inúmeros problemas ocultos que nem valem a pena serem mencionados sigo.
Mas justamente poucos dias antes do natal a maior perda, perco meu pai por um infarto. Sabia desde o início que algo estava errado e mesmo eu cheguei a dizer a ele quando estava no hospital que algo queria mata-lo. Apesar da suspeita de infarto na ocasião, duas semanas antes da morte dele, ele veio a infartar no dia 21 de dezembro as 21 horas. Assim me despido de uma época de minha vida, assim como da casa do meu pai o qual passa as mãos da mulher dele.
Para 2019 muitas expectativas, negativas e positivas, projetos literários variados assim como concursos para serem feitos e trabalhos provisórios a vista, mas também os mesmos medos acerca daquilo que me assombra e impede maior progresso e sucesso de minha parte. Mas sigamos com fé no melhor, pois o medo no oposto é apenas fé no erro e no mal. Feliz 2019 aos bons e verdadeiros amigos, conhecidos ou não.
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