Seguindo a leitura do terceiro autor iluminista, com 'O Governo Representativo' de Stuart Mill a degustação intelectual ainda que em alguns pontos defasadas levam e relevam incongruências do poder ainda hoje observadas de modo a tornar tais obras ainda atuais. Ao investigar os meandros do poder corrupto se desvela os mecanismos por qual se oculta isso. Quando para alguns mesmo um sinônimo implica a diferença antônima sabemos que o dissipar da verdade emerge apenas o erro.
'Todos sabemos que argumentos falsos capciosos pode surgir em defesa de qualquer ato de injustiça que possa ser proposto para o benefício imaginário das massas.'
'Todos sabemos que argumentos falsos capciosos pode surgir em defesa de qualquer ato de injustiça que possa ser proposto para o benefício imaginário das massas.'
p.107
Sei como poucos o que é ficar a mercê das consequências dos atos alheios sob prerrogativas enganosas, como se o que é bom pudesse resultar em algo mal e vice-versa a não ser por oposição de juízo, mas sendo punição não é mal, mas apenas justiça. Da subversão deriva um cálculo funesto por uma aritimética infernal que conforme proposto por Stuart Mill leva a um mal universal por padrões onipresentes nomeado de tradição universal.
'Quando ele se vê adorado por outros, torna-se adorador de si mesmo e considera-se no direito de ter o próprio valor contado cem vezes mais do que o valor das demais pessoas; enquanto a facilidade em que ele adquire de fazer o que quer, sem considerar as consequências, enfraquece sensivelmente os hábitos que fazem os homens ficarem na expectativa de tais consequências possam até mesmo afeta-los. Este é o significado da tradição universal, baseada na experiência universal, dos homens corrompidos pelo poder. Todos sabem o quão absurdo seria concluir o que o homem é ou faz em situação privada, que ele será e fará exatamente o mesmo que o déspota em um trono, onde as partes ruins de sua natureza humana, ao invés de serem reprimidas e mantidas em subordinação por todas as circunstâncias de sua vida e por todas as pessoas que o cercam, são cortejadas por tais pessoas e servidas por todas as circunstâncias.'
p.106
O que vem disso é outro fenômeno negativo universal, o da inversão tutelada por uma perversão da colheita dos próprios atos conforme proposto anteriormente, onde pouco se discerne um trono de vaso sanitário. É a virtude do mal avançar nas sombras e nas trevas se promover, como as sombras alongadas que surgem ao anoitecer. Disso nasce o valor da negatividade em oculto que usa do pretexto da privacidade para males que apenas crescem escondidos, afinal quem pode enxergar nas brumas da escuridão noturna?
Sei como poucos o que é ficar a mercê das consequências dos atos alheios sob prerrogativas enganosas, como se o que é bom pudesse resultar em algo mal e vice-versa a não ser por oposição de juízo, mas sendo punição não é mal, mas apenas justiça. Da subversão deriva um cálculo funesto por uma aritimética infernal que conforme proposto por Stuart Mill leva a um mal universal por padrões onipresentes nomeado de tradição universal.
'Quando ele se vê adorado por outros, torna-se adorador de si mesmo e considera-se no direito de ter o próprio valor contado cem vezes mais do que o valor das demais pessoas; enquanto a facilidade em que ele adquire de fazer o que quer, sem considerar as consequências, enfraquece sensivelmente os hábitos que fazem os homens ficarem na expectativa de tais consequências possam até mesmo afeta-los. Este é o significado da tradição universal, baseada na experiência universal, dos homens corrompidos pelo poder. Todos sabem o quão absurdo seria concluir o que o homem é ou faz em situação privada, que ele será e fará exatamente o mesmo que o déspota em um trono, onde as partes ruins de sua natureza humana, ao invés de serem reprimidas e mantidas em subordinação por todas as circunstâncias de sua vida e por todas as pessoas que o cercam, são cortejadas por tais pessoas e servidas por todas as circunstâncias.'
p.106
O que vem disso é outro fenômeno negativo universal, o da inversão tutelada por uma perversão da colheita dos próprios atos conforme proposto anteriormente, onde pouco se discerne um trono de vaso sanitário. É a virtude do mal avançar nas sombras e nas trevas se promover, como as sombras alongadas que surgem ao anoitecer. Disso nasce o valor da negatividade em oculto que usa do pretexto da privacidade para males que apenas crescem escondidos, afinal quem pode enxergar nas brumas da escuridão noturna?
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