terça-feira, 24 de outubro de 2017

O engodo da Ideologia de Gênero

O sexo não é um problema mas sim o uso vulgar e de reafirmação de poder dele. A potência sexual deriva-se da mesma origem da palavra 'poder' e por isto como na selva ou entre algumas sociedades usado como forma do mesmo. A relação do sexo assim é dissociada ao amor, mas como uma prática mais relacionada aos animais que a exemplo dos machos alfa dominam e predominam sobre os demais. Ou seja, o ato sexual do macho ativo torna-se um exercício de potência lhe concedendo maiores direitos em relação as fêmeas, o que é a essência do machismo e sexismo. Ser ativo assim implica em ter poder sobre os que são passivos sexualmente numa atitude totalmente ausente de amor. Muitos são os exemplos disso em que ao invés de fazer amor, se faz guerra com o sexo como arma como nas guerras em que tropas adversárias muitas vezes exploram sexualmente e até estupram civis de uma população oposta. O que é conhecido como 'crimes de guerra' igualmente é uma forma de subjugar o inimigo. Símbolos como a do obelisco são demonstrações claras da ostentação falocêntrica ao representar o pênis ereto de Osíris/Baal. Algo que clama por suas desconstrução sistematizada, estes nunca fazem amor. Ora, se o problema é o sexismo se deve seguir o caminho contrário ao da sexualização, pois a estes não importa hétero ou homo mas apenas ativos e passivos. Mas não é isto que faz a ideologia de gênero.


Compreendo o desconforto de ser discriminado por ser diferente, o digo pois na qualidade de asperger o sou, mas a sociedade vem sendo bombardeada por campanhas de desconstrução de gênero, algo que as vezes soa mais como lavagem cerebral. Biologicamente e socialmente o homossexualismo humano deve ser interpretado não como uma doença, mas como uma exceção a conduta humana, pois algo que expressa apenas 0,5% da população está longe de ser padrão a ela. A busca por mostrar tal prática como padrão assim aparenta buscar mudar a própria natureza humana e sua moral, de modo que a impôs na sociedade aparenta não se tratar de respeitar quem o faça mas que seja uma prática natural a todos. Forçam a natureza humana assim a algo que não lhe apraz, considero isto sim uma quase heterofobia, pois não se combate opressão com opressão, é substituir um erro por outro. Considero evidente que tal palavra se faz uso existente quando alguns parecem ter ódio da mera possibilidade de mim ter uma mulher. Não respeitam nem minha diferença medicamente comprovada e vão querer me impor outra como campanha de falsa igualdade? Há demagogia de fundo nesses movimentos, sei que tem, e normalmente demagogias escondem pretensões reprováveis. Há um cheiro de podre no ar.

As repetições da mídia reprovando uma provável "cura gay" um mantra perpetrado pela esquerda não título realmente atribuído a seus defensores. O grau de tendencioso explícita um desleixo com a própria lei ao negar auxílio a pessoas que precisem de ajuda em relação a sua sexualidade de modo que não se fala de cura pois não há doença, mas apenas pessoas que não querem ser gays. Logo o mantra novamente contraditório e expresso ao atribuir a homossexualidade uma condição imutável quando a própria antropologia prega que a verdade sendo percentual é relativa agregando a ideias de exceções não bastando a própria condição sê-la na natureza humana. Igualmente ao perpetrar a ideia de desconstrução de gênero fomentando que as orientações sexuais apenas demonstram-se como condicionadas pela cultura pode-se o mesmo falar da homossexualidade como hábito mutável não obstante o número que mesmo eu presenciei de pessoas que deixaram de ser gays e tiveram até filhos.

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