Para se compreender a ‘magia do cinema’ é preciso compreender o mágico, algo que cineastas como Christopher Nolan é como poucos. Esta como arte deve manter três atos similares ao da mágica que para surpreender em sua metade final como os filmes de mistério e investigação é revelar algo que surpreenda. Talvez nisso peque o filme ‘As aventuras de Tintin’, a surpreender – infelizmente neste aspecto de modo negativo - por vir das mãos de dois dos maiores do cinema internacional, Peter Jackson e Steven Spilberg. Mágicos-mestre do cinema. Mesmo que apresentados de modo fascinante os personagens não conseguem emocionar o público por ausência de um roteiro com melhor história.
A mão de Spilberg para sequências complexas de ação é reconhecível a distância - a exemplo da bela sequência da represa onde toda uma cidade é explorada na perseguição que segue, e lembra Indiana Jones - porém o filme não consegue criar o mesmo arrepiante clima de seus clássicos, demonstrando estar longe de ser uma de suas melhores obras.
Tecnicamente impecável, é um dos filmes de CG mais impressionantes já visto neste aspecto, mesmo que a história não consiga surpreender o espectador sendo em muitos momentos previsível. Sutilezas e detalhes como da poeira, os tecidos da roupa e as expressões faciais pouco se diferem de um filme em live action comum valendo neste aspecto cada centavo investido de seus mais de 200 milhões de dólares mesmo que as sequências em 3D sejam pouco exploradas ao longo de todo filme, deixando a desejar neste sentido.
O destaque mais que a do próprio Tintin é o capitão virtualmente interpretado pelo sempre excelente Andy Sirks que mesmo prestando-se ao ridículo é o alivio comigo perfeito ao longa rendendo alguns dos seus melhores momento. Longe de ser vergonhoso está ainda assim aquém do padrão Spilberg artístico no saldo final.
A mão de Spilberg para sequências complexas de ação é reconhecível a distância - a exemplo da bela sequência da represa onde toda uma cidade é explorada na perseguição que segue, e lembra Indiana Jones - porém o filme não consegue criar o mesmo arrepiante clima de seus clássicos, demonstrando estar longe de ser uma de suas melhores obras.
Tecnicamente impecável, é um dos filmes de CG mais impressionantes já visto neste aspecto, mesmo que a história não consiga surpreender o espectador sendo em muitos momentos previsível. Sutilezas e detalhes como da poeira, os tecidos da roupa e as expressões faciais pouco se diferem de um filme em live action comum valendo neste aspecto cada centavo investido de seus mais de 200 milhões de dólares mesmo que as sequências em 3D sejam pouco exploradas ao longo de todo filme, deixando a desejar neste sentido.
O destaque mais que a do próprio Tintin é o capitão virtualmente interpretado pelo sempre excelente Andy Sirks que mesmo prestando-se ao ridículo é o alivio comigo perfeito ao longa rendendo alguns dos seus melhores momento. Longe de ser vergonhoso está ainda assim aquém do padrão Spilberg artístico no saldo final.
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