A liberdade de expressão está sob ataque em prol da hegemonia e monopólio cultural das artes e produtores de conteúdos. A internet é indesejável aos poderosos os quais acham que apenas eles podem ter esses direitos e veem em risco seus planos autocráticos de poder ao ver a possibilidade de seus meios e fins corruptos serem expostos.
Fica implícito hoje uma busca por monopólio absoluto e total sobre a legitimidade, dos fatos a produção artísticas e intelectual o qual apenas os que ditam a permissão a isto poderiam exercer tais direitos.
Os meios de produção que se estendem a cultura se tornaram fragmentados e independentes com o advento da internet ao dar o poder de indivíduos se expressarem. Ainda que isso de fato tenha criado o problema dos haters, stalkers e facilitado a evolução dos chamados Hoax as Fake News (que sempre existiram, mas com a internet se tornaram massivos), a medida da desinformação a gerar uma massa de ignorantes manipulados se tornou parte da própria justificativa ao atacar um dos pilares da democracia. Os influencers que não se rendem ao mainstream midiático e cultural sofrem penalizações criminalizadoras maiores do que os verdadeiros criminosos. Quando a internet ao ganhar vida própria passou a ter poderes de criar seus próprios astros livremente ela se tornou um problema aos dominantes que sob a roupagem de democracia são o oposto através de sua radicalização capitalista.
A gravidade é similar mesmo ao jornalismo legítimo que ainda não se vendeu ou se submeteu inteiramente aos ditames de exceção das elites onde a medida com que a liberdade de imprensa cresce ao propagar os crimes comprovados levanta a ira de seus defensores. Nessa década, como nunca antes, crimes como de redes de prostituição e de menores das elites americanas, como o caso Jeffrey Epstein, aos vazamentos de Edward Snowden, Wikileaks aos escândalos sexuais de Hollywood, tanto como no Brasil e outras partes do mundo, ao revelar e penalizar corrupções e crimes de organizações secretas que sempre tiveram seu privilégio de secretismo sem transparência e isenção respeitados, tem forçado os poderosos cada vez mais impor mudanças na mídia e pressões na internet por temerem risco as garantias de suas posições de elite e seu status quo possam ser ainda mais abalados.
Com a proeminência da busca da sociedade por transparência em prol da garantia de isenção ante a crise de valores e credibilidade nas instituições estabelecidas a impunidade dos poderosos estão passando um risco como nunca se passou na história. A hegemonia do secretismo impune agora é o maior temor daqueles que as escuras sempre se promoveu através de crimes e máfias. E a nação mais atingida por isso é o Estados Unidos que tem possivelmente seu pior século na história quando desde o 11/9 culminou no fracasso de sua mais longa e cara guerra. A nação moralmente moribunda se torna ainda mais perigosa ante sua decadência e degradação ao ter os abusos e crimes de sua elite expostos.
A internet que concedeu ao mundo a pedra angular da democracia moderna (e agora reduto de resistência) sob a alcunha do Wikileaks viu a narrativa etnocêntrica ser desconstruída pela primeira vez na história e perseguir sistematicamente seus expositores. Os ratos que outrora se ocultavam as sombras do submundo a medida que ostentavam o luxo das elites agora temem sofrer sua maior derrota da história, a da exposição de sua verdadeira face execrável de crimes outrora impunes e mimados.
A aplicação integral da lei, transparência e isenção aos fatos objetivos e portas abertas sempre serão um incômodo as elites antidemocráticas que por esse motivo odeiam as liberdades individuais e a constituição que nunca passaram de um mero adorno de autopromoção aos interesses de manipulação das massas.
O modelo do script nazista tem sido repetido mediante adaptações ao contexto atual, mas sem perder sua essência promotora do ódio e discriminação por meio de ostensiva propaganda velada, ou não, como nova roupagem da lavagem cerebral que é o sisifismo da informação que tenta ser verdade pela repetição. Como a ilusão é a mágica que mostra apenas o próprio desejo dominante.
Os que mais marginalizam a liberdade e demonizam o livre-arbítrio são os que menos merecem ter estes respeitados ao ataca-los com crimes. Similarmente o capitalismo passa a ser crime quando deixamos de ter direitos para apenas pagar. O não cumprimento deliberado da constituição é um crime inconstitucional doloso, e quanto permissivo pelo sistema é culposo e antidemocrático. Assim como nem todo pecado é crime, todo crime tem início no pecado, o mesmo do capitalismo quando o cliente deixa de ter razão, e o preço passa ser o crime e penalização ao que meramente é direito. Quando apenas o crime comprovado deve pagar o preço da penalização. O mesmo tem se estendido a liberdade de expressão que ainda não é livremente pressionado a extinguir-se ao tentar se camuflar em regras manipuladas afim de combater o que estes mesmos promovem, o engano.
O maior problema do crime é o capitalismo e a desigualdade de poder. Vivo numa época em que tocar meu próprio corpo é crime, mas eles tocarem a força não, pois dizem que apenas fazendo parte do problema poderá resolvê-lo como se corruptos pudessem salvar o mundo da corrupção. Quem faz parte do problema, nunca resolverá o problema apenas irá o reproduzir.
Mesmo que ao lado da banalização da corrupção que como inversão começa a perseguir justos e honestos (a pretextos caluniosos ou discriminatórios) um projeto de relativismo tem sido empurrado de modo emergencial aproveitando o influxo das fakes news a fim de descontruir a narrativa alternativa dos fatos expostos como apenas uma face da verdade. Mas essa empresa necessita do esquecimento das massas para lograr êxito. Porém, em nome dos povos há ainda em todos os meios, pessoas interessadas em expor e combater a cultura da corrupção sistêmica e estruturada no Brasil e no mundo, a única coisa que poderá tornar o mundo um lugar realmente melhor.
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