Apenas sabemos o valor do que não possuímos, pois o valor de algo normalmente está na aquisição, afinal quando a posse se torna extensão de si a busca por adquiri-la se esvai. Porém, outros acreditam que o valor se atribui no preço a ser pago quando o valor tem vínculo moral do esforço o qual muitas vezes não enriquece nada a não ser a alma e a consciência. Logo, o que produzimos e fazemos tem valores correspondentes e o que adquirimos, preço.
Por isso se você se sente humilhado e incomodado pelo talento ou inteligência alheia é por você não ser auto-suficiente, nem ter firmeza de caráter e capacidade. Um modo de demonstrar muita insegurança e um grande egocentrismo mediante pequeno caráter. A inveja que atesta os idiotas incapazes de superar passa exasperar na humilhação que confirma apenas isso, não a inferioridade alheia.
Fico feliz com pessoas que fazem bom uso da fama promovendo movimentos e causas relevantes que conscientizem, sensibilizem e incentivem a população na ajuda com o aflito, necessitado e causas ambientais e não as usam meramente para se promoverem ou maus intentos meramente de poder sob a fachada filantrópica de altruísmo. Ora, a fama, especialmente a positiva, constitui uma forma de poder, e alguns tem interesse apenas no poder da boa fama do que a efetividade correspondente da mesma.
Seu valor está no que você produz e faz, não no status ou aparência, e se o que você faz não vale nada o mesmo se diz de você, seja perante a bíblia ou a lei.
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