Os poderes corruptos do mundo veem na maldade mais que uma expressão de liberdade, mas exercício de poder, um poder escorado em dois princípios, a opressão e o segredo. Ao contrário do Deus que existe por si só, sendo Deus mesmo que nada faça, o conceito profano de deídade apenas existe pela subtração do poder alheio, repressão e opressão, tornando os oprimidos extensão de seu poder por vias da exploração. A bíblia inúmeras vezes deixa isso implícito, reforçando a ideia do Deus que entregou livremente por quem nEle crê e se arrepende ao contrário do deus que entrega inocentes por si mesmo, a exemplo de Baal e Moloque.
Mas quando dizes onde está nosso Deus na hora da aflição e dor, quem estais mais perto, o homem na Terra ou o Deus do céu? Porquanto a maldade, injustiça e pobreza não passas de um teste com aqueles que o veem. Se o homem pode fazer algo para cessar, Deus nada faz, pois os milagres começam onde o humanamente possível acaba. O mesmo Cristo condenado a cruz ao indagar onde estava seu Pai pode condenar aquele que ao invés de água lhe deu vinagre, pois por acaso Cristo não és o faminto, o nu, o enfermo a espera do que comer, vestir e ser curado? Quem, no entanto, és tudo que sabendo nada fazes o podendo ao saber? Melhor perdoar a adultera que o traidor.
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