O problema no oriente médio cujas raízes de ódio se autoalimenta de modo cíclico compreende como ponto crítico: o estado de Israel, mais especificamente Jerusalém reivindicado por duas das maiores religiões do mundo. Todavia julgar essa questão apenas sob critérios políticos negando a história é um equivoco e injustiça. Historicamente os judeus, o povo mais perseguido da história da espécie humana, tem o direito primário e histórico de reivindicar seu território estabelecido como nação e cultura organizada muitos séculos antes dos muçulmanos.
Muitos usam argumento similar em relação aos índios nas Américas o que muitas vezes considero justificável a julgar a história da relação do homem branco com os índios.
Uma política de respeito como fator cultural seria aplicada, mas que apenas progrediria gradualmente com uma cooperação bilateral oferecendo acesso aos lugares sagrados de todas estas religiões, algo que não ocorre com maior segurança por motivos óbvios. O problema é que o Alcorão é essencialmente antissemita e o ódio entre os dois povos parecem ser alimentado por muitas gerações, e quando o fator é ideológico a discussão nunca chegará a um fim sem que principalmente os islâmicos cedam determinados fundamentos como da Jihad a fim de acompanhar o ethos do mundo moderno. Hoje o islamismo é a maior fonte de radicalismo e antissemitismo no mundo.
Igualmente questionável são as políticas israelitas que legislam direitos superiores aos judeus em sua terra e em relação a outros habitantes, pois considera-se um absurdo um povo que sofreu nas décadas passadas justamente por causa de tal prerrogativa de seus inimigos, os nazistas, que considerando-se superiores criaram leis que gradualmente cercearam a liberdade de judeus, ciganos e deficientes os privando de direitos universais e culminando no tão infame holocausto.
Igualmente questionável são as políticas israelitas que legislam direitos superiores aos judeus em sua terra e em relação a outros habitantes, pois considera-se um absurdo um povo que sofreu nas décadas passadas justamente por causa de tal prerrogativa de seus inimigos, os nazistas, que considerando-se superiores criaram leis que gradualmente cercearam a liberdade de judeus, ciganos e deficientes os privando de direitos universais e culminando no tão infame holocausto.
Particularmente não gosto de brincar com profecias mas muito menos deixar de fazer o que é certo por elas, afinal não me chamo 'Destino'. Considero um caso bíblico o fator crítico de duas religiões terem um marco na mesma região, e sem dúvidas uma peça-chave no apocalipse profetizado por João em Patmos. Aquele que resolver certamente poderá reivindicar um poder com potencial global, mesmo que saibamos que seria apenas por um período por motivos escatológicos relacionados provavelmente a este marco. O assunto é sem dúvida espinhoso e por isso considero parte do mosaico bíblico que apenas confirma as palavras sagradas.
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