Não sou nem de esquerda nem direita, nem liberal, nem socialista, ainda que considere alguns aspectos de ambos, mas considero-me conservador moderado de centro. Porém, tem sido um estudo fascinante observar esse laboratório político que se tornou o Brasil rachado nessa bipolaridade política. Ao apresentar lados antagônicos consigo notar padrões comuns a ambos o que me sugere algo mais ou até mesmo incomum a estes como se um apostador apostasse em dois cavalos rivais ao mesmo tempo, numa corrida.
Lula rodou pois era um alvo fácil e o mais vulnerável da esquerda, que "por acaso" era o ícone da mesma esquerda no Brasil. Não digo que não errou ou que foi pelo erro que foi preso, mas o ponto é que se fosse um jogo de xadrez isso seria um equivalente a xeque. Sobretudo uma expressão máxima de uma guerra simbólica, algo antigo e funesto que não pertence exclusivamente a uma ideologia ou lado, mas poderosa arma de desmoralização e medo.
Porém, o que mais me deixa intrigado é observar nas entrelinhas como alguns da esquerda defendem grupos que não somente por acaso está por de trás desse movimento da direita, mas por ser uma manancial de hierarquização e elitismo, em suma, a básica desigualdade tão supostamente combatida pela esquerda, um manancial de liberalismo radical. Digo apenas isto e não o falocentrismo e culto ao sexo do mesmo grupo que tanto destroem vidas e sonhos, mas gente da esquerda defende-los é mais que contraditório, é suspeito. Cheira a podre, juntemos os pontos e formaremos um mosaico bizarro.
Hoje mais do que nunca quem não presta odeia quem presta, como por um preceito físico opostos não se atraem, mas se repelem ou se anulam. Como na natureza é impossível presa e predador coexistir o mesmo a alguns predadores sociais, como água e óleo não se misturam e por isto desconfio de determinadas "alianças" no mínimo prostituídas pois indica que quem o faz não seja tão santo quanto se diz. Assim como normalmente não há "lado bom" em quem faça maldade intencional, este "lado bom" sim é apenas fingimento. Por isso não são todos meus amigos de verdade.
Hoje mais do que nunca quem não presta odeia quem presta, como por um preceito físico opostos não se atraem, mas se repelem ou se anulam. Como na natureza é impossível presa e predador coexistir o mesmo a alguns predadores sociais, como água e óleo não se misturam e por isto desconfio de determinadas "alianças" no mínimo prostituídas pois indica que quem o faz não seja tão santo quanto se diz. Assim como normalmente não há "lado bom" em quem faça maldade intencional, este "lado bom" sim é apenas fingimento. Por isso não são todos meus amigos de verdade.
Me afeiçoo à muitos pontos propostos por
Marx (e discorde de outros), mas considero inegável que a pobreza é a
mais poderosa ferramenta de marginalização afinal sarjetas estão as
margens da calçada como da sociedade. Assim mesmo a piedade comparativa
de quem vive melhor serve como um paramêtro superiorizador destes que
por incapacidade da originalidade singular alimenta-se do desnível para
se exaltar. Mais que a desigualdade dos que tem e nada tem, é ante aos
que podem que os que nada podem se faz, é a força motriz de seu ego por
represar o poder alheio que se faz. O imperativo da desigualdade
subsiste apenas pela comparação em sua relação parasita. Apenas a
singularidade do autêntico é autossuficiente, o mais são copias de
degradada qualidade.
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