O filme 'Interestelar' é bom não apenas pelo rigor científico que permeia a maior parte da película, mas por tratar de grandes questões como sobrevivência e evolução, de um futuro onde a humanidade foi capaz de deter uma ciência que não apenas lida passivamente com eventos astronômicos, mas transcende as dimensões conhecidas. Sobretudo o que fica implícito na obra de Cristopher Nolan é que o ser humano num futuro noutra galáxia desenvolveu uma tecnologia capaz de criar eventos astronômicos e físicos como ter sido capaz de, supostamente, programar o próprio cérebro humano nos aspectos de sobrevivência e amor, ou seja, o ser humano tornou-se seu próprio criador e deus ao ser capaz de criar a si próprio no passado distante. Já havia pensado nessa tentadora possibilidade anos atrás mas esta fora a primeira vez que a vi implícita num filme com tanto zelo.
Além de dar um passo especulativo além do que sabemos na ciência atual, o filme aparenta ter algumas pequenas falhas como a onda gigante num planeta com 130% da gravidade da Terra. Mas as referências aos físicos consultados estão lá como Kipp Thorne através do robô desativado. O filme é uma obra de arte consumada.
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