A discriminação e o preconceito é a mentalidade da
desigualdade, a origem da exclusão e segregação. Pois o Pensamento arrogante da
discriminação é o maior fomentador da desigualdade no mundo, por achar-se
superior a quem julga inferior, seja por prerrogativa de cor, sexo, classe,
orientação sexual ou raça. Daí vemos aquele que julga que um não pode e outro
pode quando a lei é um para todos pois somos todos iguais perante a lei de um
estado democrático de direito. Mas o arcaico pensamento discriminatório nada
tem de democrático ou progressista, mas tem mais um intenso viés instintivo. É
achar que um deve respeitar, mas não ser respeitado, tolerar, mas não ser
tolerado.
Quem tem discriminação é o tipo de errado que por não ter
razão aproxima-se mais da loucura do que o alvo de desafeto, mesmo porque não
discerne o certo de errado. A discriminação é uma falha de pensamento, um
sofisma por excelência, pois não se embasa na verdade objetiva e clara, mas em
interpretações subjetivas embasadas no medo e(ou) no ódio.
O motor mais comum da discriminação é o medo e o ódio e por
isso ninguém está isento da discriminação, pois é algo latente e presente
adormecidamente em todos nós, pois é instintivo e somente dissipado pelo senso
crítico. Não se abre a mente para esse tipo de injustiça, para o errado assim
como para o ódio e violência, mas sim para que se deixe de ter discriminação.
Levando a acepção, injustiça, humilhação e outras violências
verbais e não verbais e, forma de todo tipo de opressão velada ou não, a
discriminação em última instância é o sentimento da inimizade latente de modo
pouco ou nada social a seus alvos e vítimas.
A internet é o terreno adequado para que o séquito
discriminatório se prolifere e manifeste-se, os chamados haters que são uma antítese
dos emos, deveras poder justificar uma afirmação feita por Umberto Eco sobre a
grande vazão de comentários cheios de demagogia e sofismas que ganharam voz com
a internet, mensagens de ódio, discriminação com ofensas de todos os tipos - algo
do qual já fui vítima inúmeras vezes.
De fato, poucos são os comentários
construtivos, criticamente embasados nas redes sociais que paradoxalmente se
torna reduto antissocial destes o qual a ocupação é odiar.
As vítimas da discriminação como eu e tantos mais, resta a luta diária e cotidiana, persistir nessa causa justificada por direitos individuais iguais em suas oportunidades aos que a discriminação demagógica trabalha obstinadamente para que nunca se tenha plenamente.
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