sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Discriminação, o alimento da desigualdade



A discriminação e o preconceito é a mentalidade da desigualdade, a origem da exclusão e segregação. Pois o Pensamento arrogante da discriminação é o maior fomentador da desigualdade no mundo, por achar-se superior a quem julga inferior, seja por prerrogativa de cor, sexo, classe, orientação sexual ou raça. Daí vemos aquele que julga que um não pode e outro pode quando a lei é um para todos pois somos todos iguais perante a lei de um estado democrático de direito. Mas o arcaico pensamento discriminatório nada tem de democrático ou progressista, mas tem mais um intenso viés instintivo. É achar que um deve respeitar, mas não ser respeitado, tolerar, mas não ser tolerado. 

Quem tem discriminação é o tipo de errado que por não ter razão aproxima-se mais da loucura do que o alvo de desafeto, mesmo porque não discerne o certo de errado. A discriminação é uma falha de pensamento, um sofisma por excelência, pois não se embasa na verdade objetiva e clara, mas em interpretações subjetivas embasadas no medo e(ou) no ódio.

O motor mais comum da discriminação é o medo e o ódio e por isso ninguém está isento da discriminação, pois é algo latente e presente adormecidamente em todos nós, pois é instintivo e somente dissipado pelo senso crítico. Não se abre a mente para esse tipo de injustiça, para o errado assim como para o ódio e violência, mas sim para que se deixe de ter discriminação.

Levando a acepção, injustiça, humilhação e outras violências verbais e não verbais e, forma de todo tipo de opressão velada ou não, a discriminação em última instância é o sentimento da inimizade latente de modo pouco ou nada social a seus alvos e vítimas.

A internet é o terreno adequado para que o séquito discriminatório se prolifere e manifeste-se, os chamados haters que são uma antítese dos emos, deveras poder justificar uma afirmação feita por Umberto Eco sobre a grande vazão de comentários cheios de demagogia e sofismas que ganharam voz com a internet, mensagens de ódio, discriminação com ofensas de todos os tipos - algo do qual já fui vítima inúmeras vezes.
De fato, poucos são os comentários construtivos, criticamente embasados nas redes sociais que paradoxalmente se torna reduto antissocial destes o qual a ocupação é odiar.

 As vítimas da discriminação como eu e tantos mais, resta a luta diária e cotidiana, persistir nessa causa justificada por direitos individuais iguais em suas oportunidades aos que a discriminação demagógica trabalha obstinadamente para que nunca se tenha plenamente.

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