É curioso observar uma agenda global empurrar o fanatismo ao dia-a-dia, digo isso, pois enquanto o ISIS mata covardemente, degola crianças e faz escravas sexuais, alguns falam de dialogo com eles. O Fanatismo vive só, não aceita concorrência, assim como o mundo torna-se pequeno para tantos egos gigantes. Os paquidermes da prepotência cultuam unicamente a própria vontade, do deus 'eu', ainda que usem a fachada da intensão divina. Talvez justifique conceitos esotéricos que apesar de negar o antropocentrismo diz que o destino do homem é se tornar Deus - só se for deus da própria ruína, pois o homem sem ética é apenas um animal arrogante. Dar-se-à a impressão de ser uma aposta em corrida de cavalos: o mais fanático que vencer leva o mundo e então os promíscuos ideológicos se ajuntarão. Se a religião pode libertar, o fanatismo apenas escraviza. Por isso digo mais uma vez o problema não é a religião, mas o fanatismo.
Na encruzilhada de vontades que se tornou o globalismo, o sensato é massacrado, não vence o melhor, mas o maior, o mais forte, o mais covarde. Porém, existe um 'porém' o atentado contra o polêmico Charlie Hebdo mostra que a caneta tem mais poder que as balas, pois quem prevaleceu fora o cartum.
Naturalmente que a caneta como arma tem potencial tanto mal quanto bom, pode incentivar o ódio, a discriminação, a arte pode transmitir tanto os melhores sentimentos e verdadeiros conhecimentos quanto seu oposto. Por isso finalizo o post com uma reflexão postada no blog de Leonardo Boff, pois sou totalmente contra o atentando, mas não sou Charlie Hebdo. Clique aqui para ler o post completo.
"Quase só se ouve um lado e não se buscam as raízes mais profundas deste fato condenável mas que exige uma interpretação que englobe seus vários aspectos, ocultados pela midia internacional e pela comoção legítima face a este ato criminoso. Mas ele é uma resposta a algo que ofendia milhares de fiéis muçulmanos. Evidentemente não se responde com o assassinato. Mas também não se devem criar as condições psicológicas e políticas que levem a alguns radicais a lançarem mão de meios reprováveis sobre todos os aspectos."
Leonardo Boff
O humor de gosto duvidoso da revista parece ver nos atentados uma 'moral' para mostrar sua imoralidade ao mundo. Depois da revista do Charlie Hebdo criticar o ato da igreja católica tocar sinos em homenagem aos seus mortos, chego a conclusão de que eles tentam dignificar o ato terrorista que eles mesmo sofreram. Ridículo.
Uma coisa é verdade, gente como da revista Charlie Hebdo só dá ibope a vera quando são mortos ou matam
alguém. Mas, mesmo a moral que "ganham" com isso eles provaram ter o dom de aniquilar em pouco tempo.
Acho que o limite entre humor e má educação, imoralidade e ingratidão fora quebrado a tempos...
Tal grosseria, beira o ódio...
Melhor ir a cruzada do que morrer na encruzilhada dos idiotas.
"Todas as religiões que respeitam a vida e a pessoa humana têm dignidade. (...) Não se pode matar em nome de Deus. Matar em nome de Deus é uma aberração."
Papa Francisco
Um comentário:
os caras exageraram um pouco nos cartoons. Não apenas nos de maomé, havia um cartoon gozando com a religião católica, tinha jesus cristo copulando com um papa.
Obviamente não estou desculpando os terroristas.
eu próprio sempre gostei de desenhar cartoons :
www.silviocartoons.no.sapo.pt
mas nunca fui idiota de gozar com maomé nem com terroristas :)
a isso chama-se "bom senso".
quanto aos terroritas do atentado de frança, há muita coisa por explicar :
http://realidadeblog.com
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