Concepções da "religião" em O Jogo do Anjo de Carlos Ruiz Zafon
Minhas discussões e dialogos sobre os verdadeiros preceitos de religão
são colocados no livro 'Ars Ad Speculum', relacinados a fé. Todavia
distorções imorais pela sutileza se fazem a exemplo colocado pelo autor
Carlos Ruiz Zafon em seu livro 'O jogo do anjo' que trara justamente
disso, a criação de uma religião. Abaixo coloco algumas citações do
autor em seu livro:
"A inveja é a religião dos medíocres. Ela reconforta, responde às
angústias que devoram por dentro. Em última análise, apodrece as almas,
permitindo que justifique sua própria mesquinhez e cobiça, até o ponto
de pensarem que são virtudes e que as portas dos céus se abrirão para os
infelizes como eles, que passam a vida sem deixar outro rastro senão
suas toscas tentativas de depreciar os demais, de excluir e, se
possível, destruir tem, pelo mero fato de existir, coloca em evidência
sua pobreza de espírito, de mente e de valores."
O Jogo do anjo - Carlos Ruiz Zafón
"o incompetente sempre se apresenta como capaz. O cruel, como
piedoso. O pecador, como santo. O avarento, como generoso. O mesquinho,
como patriota. O arrogante, como humilde.O vulgar, como elegante. E o
tolo, como intelectual.(...) Tudo obra da natureza, que longe de ser a
figura delicada que os poetas cantam, é uma mãe cruel e voraz que se
alimenta das criaturas que vai parindo para continuar a viver."
O Jogo do anjo - Carlos Ruiz Zafón
"Uma das funções de nosso vilão será permitir que adotemos o papel de
vítimas e reivindiquemos nossa superioridade moral. Projetamos nele
tudo o que somos incapazes de reconhecer em nós mesmos e que demonizamos
de acordo com nossos interesses particulares. É a aritmética básica do
farisaísmo."
O Jogo do anjo - Carlos Ruiz Zafón
Poderia definir isto então como algo cruel. Quanto mais mortes melhor a estes, são inimigos da verdade, da liberdade, da humanidade e da justiça assim como de quem se levante a defender isto. Seu ódio profundo por aqueles que não se submetem levam a uma jura de raiva indomável como prova de uma falsa racionalidade cuja raiz pode apenas estar no inferno. A impressionante obstinação pelas mazelas, angústias e aflições determina uma natureza demônica àqueles por serem condenados igualmente querem nos condenar, se possível, a um inferno terreno. Sendo veneno, quer suas crenças que nunca provam, esclarecem ou respondem, mas tiram todo 'porque' ou ao próprio mundo, minando a própria natureza que dizem defender a todo esforço humano por dignidade e igualdade perante a verdadeira consciência humana. são a servidão abominável onde alguns devem pagar pelo que produz e não é permitido usufruir, apenas o medo é o dominante e a sobrevivência a única regra as suas vítimas. Uma dama tenebrosa e malevola cujo calíce está nossa morte anunciada, como amor à espiral do definhar em sua decrépta decadência moral imposta sobre nós.
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