sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Inquisição de Caça aos "favelados"
Surge a inquisição de caça a "favelados" no Rio. Após bandidos criados por uma sociedade de classes doente acabarem de atacar em bando, o "arrastão", como é conhecida a modalidade nas olimpíadas do crime, libertou uma série de reações retrogradas de fascistas que estavam escondidos, com mensagens de fé e esperança numa ditadura torturadora e homicida onde não podem ser questionados.
Fascistas fascinados pela possibilidade de segregar classes, grupos étnicos, e marginalizados em geral tiram da gaveta velhas ideias discriminatórias para o bem comum (de alguns). Conservadores a base do mesmo formol de múmias faraônicas acreditam que todo aquele que por ser de direita tem a obrigação moral de apoiar uma ditadura que a exemplo de mim vai apenas me marginalizar mais.
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Sexo e Comportamento
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Comentários de 'O Santo Graal e a Linhagem Sagrada'
"O Santo Graal e a Linhagem Sagrada" é um trabalho historiográfico sensacional apesar de louvar uma heresia a igreja cristã como todo ao propor que Jesus deixou descentes. Fica claro no trabalho de pesquisa histórica dos três hábeis autores - Michael Baigent, Richard Leich e Henry Lincoln - que o mito de tal descendência era real, mas assim como não há provas de muitos fatos da vida de Jesus para este muito menos. O estudo sobretudo mergulha ao sintetizar a origem das principais sociedades secretas e seitas em tempos medievais, da maçonaria, rosa-cruzes ao famoso priorato de sião e como elas se relacionam ao mito de correntes subterrâneas do graal sanguíneo.
Transcorrido em tempos o qual os grão-mestres eram selecionados por sua exuberância intelectual e talentos assim como por herança familiar parece explicar o glamour de outrora de tais sociedades secretas e sua posterior decadência ao deliberadamente associar-se a mitos de conspirações que permeavam desde a revolução francesa e uma aura de crueldade e obstinação na busca pelo poder e dominação onde a moral acaba degradada - acompanhando a queda vertiginosa no QI e criatividade de seus pares.
"Qualquer distúrbio público, incidente menor ou ocorrência inconveniente era atribuído a uma atividade subversiva, à ação de organizações clandestinas trabalhando insidiosamente atrás do palco, desagregando instituições estabelecidas, perpetuando toda sorte de sabotagem. Esta mentalidade levava à adoção de medidas de intensa repressão., E a repressão, frequentemente dirigida contra uma ameaça fictícia, gerava por sua vez opoentes reais de conspiradores subversivos que se formavam segundo os padrões fictícios. Mesmo com fragmentos da imaginação, as sociedades secretas alimentavam uma paranoia penetrante nos altos escalões do governo; e essa paranoia conseguia mais que qualquer outra sociedade secreta poderia ter conseguido. Não há dúvida de que, se não foram as próprias sociedades, o mito das sociedades secretas desempenhou um papel maior na história européia do século XIX. Um dos principais arquitetos desse mito, e possivelmente uma realidade atrás dele, foi Charles Nodier."
p.118
"O texto advoga uma conspiração de cabeça de hidra, com múltiplos tentáculos, dedicada à desordem e anarquia, para derrubar certos regimes existentes..."
P.153 - sobre os protocolos dos Sábios de Sião
Os historiadores que conduziram esse trabalho parecem imparciais ao debruçar-se sobre a vida de muitos ilustres grão-mestres a procura de peças para o mosaico do graal que culmina a seu fim. Muito mais aprofundado que o superficial e fictício 'O Código Da Vinci' de Dan Brown (que se inspirou nesse livro) os relatos do extenso trabalho histórico é ímpar ainda que as conclusões sejam inócuas a não ser para a existência do mito que inspirou mesmo Leonardo Da Vinci.
Particularmente há mitos mais fascinantes e reveladores como a dos Annunakis dos sumérios e mesmo de minhas criações, todavia vale como uma preciosidade histórica legítima ainda que como apenas um mito.
Porém, começo triunfante que marca na primeira impressão é imprescritível ao leitor que se identifica com a busca dos autores pela verdade ainda que eles próprios aparentam entrar na ideia do graal e passam, eles mesmos, a acreditar que a lenda é verdade. Mas o ponto central é o retrospecto da época de glamour de sociedades secretas e seus personagens passando pelos infames e arrogantes templários até os tempos atuais quando estas se tornaram apenas um reduto para o tráfico de influência, institucionalização do crime e de todo tipo de corporativismo por pessoas inúteis mais interessadas em humilhar do que produzir bons frutos.
"O papa João XXIII foi também responsável por outras mudanças. Revisou a posição da igreja sobre a maçonaria, por exemplo, quebrando pelo menos dois séculos de enraizada tradição e afirmando que um católico podia ser maçom."
P.125
Transcorrido em tempos o qual os grão-mestres eram selecionados por sua exuberância intelectual e talentos assim como por herança familiar parece explicar o glamour de outrora de tais sociedades secretas e sua posterior decadência ao deliberadamente associar-se a mitos de conspirações que permeavam desde a revolução francesa e uma aura de crueldade e obstinação na busca pelo poder e dominação onde a moral acaba degradada - acompanhando a queda vertiginosa no QI e criatividade de seus pares.
"Qualquer distúrbio público, incidente menor ou ocorrência inconveniente era atribuído a uma atividade subversiva, à ação de organizações clandestinas trabalhando insidiosamente atrás do palco, desagregando instituições estabelecidas, perpetuando toda sorte de sabotagem. Esta mentalidade levava à adoção de medidas de intensa repressão., E a repressão, frequentemente dirigida contra uma ameaça fictícia, gerava por sua vez opoentes reais de conspiradores subversivos que se formavam segundo os padrões fictícios. Mesmo com fragmentos da imaginação, as sociedades secretas alimentavam uma paranoia penetrante nos altos escalões do governo; e essa paranoia conseguia mais que qualquer outra sociedade secreta poderia ter conseguido. Não há dúvida de que, se não foram as próprias sociedades, o mito das sociedades secretas desempenhou um papel maior na história européia do século XIX. Um dos principais arquitetos desse mito, e possivelmente uma realidade atrás dele, foi Charles Nodier."
p.118
"O texto advoga uma conspiração de cabeça de hidra, com múltiplos tentáculos, dedicada à desordem e anarquia, para derrubar certos regimes existentes..."
P.153 - sobre os protocolos dos Sábios de Sião
Os historiadores que conduziram esse trabalho parecem imparciais ao debruçar-se sobre a vida de muitos ilustres grão-mestres a procura de peças para o mosaico do graal que culmina a seu fim. Muito mais aprofundado que o superficial e fictício 'O Código Da Vinci' de Dan Brown (que se inspirou nesse livro) os relatos do extenso trabalho histórico é ímpar ainda que as conclusões sejam inócuas a não ser para a existência do mito que inspirou mesmo Leonardo Da Vinci.
Particularmente há mitos mais fascinantes e reveladores como a dos Annunakis dos sumérios e mesmo de minhas criações, todavia vale como uma preciosidade histórica legítima ainda que como apenas um mito.
Porém, começo triunfante que marca na primeira impressão é imprescritível ao leitor que se identifica com a busca dos autores pela verdade ainda que eles próprios aparentam entrar na ideia do graal e passam, eles mesmos, a acreditar que a lenda é verdade. Mas o ponto central é o retrospecto da época de glamour de sociedades secretas e seus personagens passando pelos infames e arrogantes templários até os tempos atuais quando estas se tornaram apenas um reduto para o tráfico de influência, institucionalização do crime e de todo tipo de corporativismo por pessoas inúteis mais interessadas em humilhar do que produzir bons frutos.
"O papa João XXIII foi também responsável por outras mudanças. Revisou a posição da igreja sobre a maçonaria, por exemplo, quebrando pelo menos dois séculos de enraizada tradição e afirmando que um católico podia ser maçom."
P.125
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