"O Progresso, no nosso mundo, será o progresso da dor."
George Orwell - 1984 - P.310
O clássico livro de 1949 apesar de datado a um então 1984 continua atual como nunca, ainda que as previsões não tenha se concretizado. Não se concretizaram? As assustadora as descrições do autor, parece que ele tenha roubado um manual dos tiranos ou seja um profeta, pois confere mais acertos que a Mãe Dinah às inúmeras ditaduras como da Coreia do norte atualmente, e mesmo o modus operandi de alguma seita ou sociedade secreta de moral duvidosa.
"Sabemos que ninguém toma o poder com o objetivo de abandona-lo. Poder não é um meio, mas um fim. Não se estabelece uma ditadura para proteger uma revolução. faz-se a revolução para instalar a ditadura."
George Orwell - 1984 - Página 308
George Orwell - pseudônimo de Eric Arthur Blair - fez história - e talvez a tenha alterado - com o livro de modo que estados de vigilância profeticamente preditos por ele são remetidos ao termo 'orwelliano' em alusão ao Big Brother, o mesmo do programa televisivo de moral decadente. Natural que o estado de vigilância por câmeras é apenas uma fracção de sua predileção pois o voyeurismo governamental alcançou novas proporções com os escândalos da NSA e Echelon, por exemplo. Emails invadidos, internet espionada nada é seguro pois comprovou-se ser uma vigilância não para nossa segurança, mas para informação deles.
"No futuro não haverá esposas ou amigos, e as crianças serão separadas das mães no momento do nascimento, assim como se tira os ovos das galinhas. (...) O único riso será o do triunfo sobre o inimigo derrotado. Não haverá arte, nem literatura, nem ciência. (...) sempre a cada momento, haverá a excitação da vitória, a sensação de pisotear o inimigo indefeso. (...) os inimigos da sociedade estarão sempre ali para serem derrotados e humilhados o tempo todo."
Página 312 - Smith sob a tutela de O'Brien durante uma sessão de tortura
Nota-se uma destilação de um extrato, suco da mais pura maldade personificada na sessão de tortura de Winston Smith. Algo que beira a demência sistemática e inominável de tão cruel e visceral. Visivelmente inspirou alguma coisa de Matrix. Parece o procedimento monarca a transforma-lo numa borboleta com aspirações em 'V For Vedetta' o qual a intensão é nada menos que remodelar o conceito de sanidade e realidade. Compreensível porque esse livro seja tão importante.
"Só a mente disciplinada enxerga a verdade, Winston. Você acha que a realidade é uma coisa objetiva, externa, algo que existe por conta própria. Também acredita que a natureza da realidade é autoevidente. Quando se deixa levar pela ilusão de vê alguma coisa, supõe que todos os outros veem o mesmo que você. Mas eu lhe garanto, Winston, a realidade não é externa. A realidade existe na mente humana e em nenhum outro lugar. Não na mente individual, que está sujeita a erros e que, de toda maneira logo perece. A realidade existe apenas na mente do Partido, que é coletiva e imortal. Tudo que o partido reconhece como verdade é a verdade. É impossível ver a realidade se não for pelos olhos do Partido."
P.292
Sobretudo a ideia não é somente a falsificação orwelliana da realidade e da verdade o qual mesmo pessoas são 'vaporizadas' - são tornadas em nada ao terem a vida deletada e quaisquer registros ou outras delas -, mas a cristalização da hipocrisia através do 'duplipensamento' em função da prática da contradição em detrimento da ilusão. Não obstante, porque a abstinência da verdade definha a moral por uma alienação completa e irreversível pela institucionalização do cinismo hipócrita: faça a maldade e seja conhecido pela bondade quando a exemplo do contrassenso da criação de um inimigo para massacra-lo e a prática da luta contra o opressor por métodos opressores é a capitulação da moral.
De todas as criaturas somente a figura genuinamente humana luta pela verdade, de modo que seu oposto denota um afastamento de sua essência e cerne filosófica. A dissonância cognitiva somente é permissiva - em alguns graus - como verdade a area da mecânica quântica e conveniente apenas ao multiverso.
Construindo os preceitos até mesmo de numa nova língua que busque limitar o pensamento, a 'novafala', Orwell conseguiu feitos até então possíveis apenas por um Tolkien. Com o livro, uma espécie de exercício literário de um ensaio sob forma de ficção Orwell teria provado que é possível aprender história antes dela acontecer, mas já está acontecendo.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Decodificando 'Exodus'
'Exodus' como esperava faz uma certa confusão gnóstica de modo que sempre fica um pouco difícil compreender exatamente o que se diz além de mostrar algo que na realidade é completamente diferente. Porém, os egípcios são retratados fielmente aos que se dizem seus herdeiros esotéricos e espirituais hoje, escravizadores cruéis, facínoras que subjugam e matam famílias massacradas.
Todavia ainda que aquém de ser um dos melhores filmes de Ridley Scott várias alusões a filmes anteriores dele são colocadas, especificamente 'Gladiador'. Mas uma vez que esse texto não se trata de uma crítica técnica ao filme em si, mas uma tentativa de decifrar os códigos e erros bíblicos, vamos ao assunto.
Há várias falhas na adaptação da história bíblica para a tela, alguns sutis como a ida de Moisés ao deserto ter sido na verdade por uma fuga ao matar um egípcio que torturava um hebreu, à erros mais grosseiros como retratar Deus como uma criança, quando na realidade somente apareceu de relance ao estadista fundador de Israel como nação. Outro ponto a ser observado é como a declinação dos filmes bíblicos de Hollywood é mostra-los como explicáveis a ciência humana enquanto filmes de magia, sim, os que tem magos e bruxos, seus encantamentos e feitiçarias são milagrosas e sem explicação como em filmes de fantasia. Por que, uma vez que na realidade é exatamente o oposto? Certamente o longa de animação 'O Príncipe do Egito' retrata com mais fidelidade a história bíblica.
Todavia de alguns trechos da trilha sonora a momentos da película parecem remeter ao filme 'Prometheus', outro longa de Scott o qual diz que a origem do ser humano fora por 'deuses' alienígenas. Isso fica claro quando o 'menino-deus' parece montar uma piramide com seus dedinhos, aludindo ao livro 'Digitais dos Deuses' o qual diz que a construção das piramides - e outros monumentos e cidades - fora por uma civilização anterior ao homem moderno.
Um outro aspecto gnóstico intrigante colocado no longa seria quanto ao filho de Moisés, Gerson. Num momento é aludido claramente ao "menino-deus" ao montar a piramide com pedrinhas, e após, Moisés pede para olha-lo nos olhos - pois assim ele diz que pode conhecer muito sobre uma pessoa -, não o fazendo o que subentende que Moisés, conforme dito anteriormente, não poderia conhecer sobre ele. Deus estaria no corpo de Gerson? Não sou Deus! rs
Poderia interpretar ainda outro aspecto que parece ter ficado implícito, a relação do tempo colocado metaforicamente pelo signo das águas por sua fluidez e ondularidade, esse conhecimento de Moisés teria sido aprendido com Gerson e Zípora que não eram hebreus, mas especulo terem sido herdeiros originais de Seth, tanto que assim Moisés o teria relacionado posteriormente no livro de Gênesis sobre a fundação do universo - leiam o primeiro capítulo do livro. A relação das águas fica várias vezes implícito na película, mas as poucas vezes que é mencionado abertamente como 'tempo' parece ser um ato punível!
Porém, um adendo do autor, não é um conhecimento esotérico para ter sua verdade detida em injustiça por aqueles que cobram pedágio dos que a aprende e escravidão de quem produz enquanto se exibem com o que não criaram ou descobriram, pois é um argumento filosófico - não esotérico - o qual compartilho e pode ser pesquisado em sua totalidade no blog Filoversismo & Paradoxos: http://filoversismo.blogspot.com
Creio numa visão codificada apenas em tempos remotos por motivos similares ao da perseguição (para não sofre-la) assim como a dos construtores do mundo a exemplo de 'As Digitais dos Deuses'. Mas no caso deles a codificação esotérica é pra sofrer mesmo, pois são usurpadores, e qual bandido agracia quem a criou ou descobriu? Não é o caso do filme, claro. rs
Porém, uma frase que marcou a película certamente é uma verdade inquestionável dita pelo faraó pai de Ransey e aplicável a estes: "Os que são melhores para conquistar o poder, não são os melhores para exercê-lo."
Vemos isso hoje na prática!
Deixo-os com os dez mandamentos de Moisés:
1 - Amar a Deus sobre todas as coisas.
2 - Não tomar seu santo nome em vão.
3 - Guardar domingos e festas de guarda
4 - Honrar Pai e Mãe.
5 - Não matar
6 - Não pecar contra a castidade
7 - Não roubar
8 - Não levantar falso testemunho
9 - Não desejar a mulher do próximo
10 - Não cobiçar as coisas alheias
Todavia ainda que aquém de ser um dos melhores filmes de Ridley Scott várias alusões a filmes anteriores dele são colocadas, especificamente 'Gladiador'. Mas uma vez que esse texto não se trata de uma crítica técnica ao filme em si, mas uma tentativa de decifrar os códigos e erros bíblicos, vamos ao assunto.
Há várias falhas na adaptação da história bíblica para a tela, alguns sutis como a ida de Moisés ao deserto ter sido na verdade por uma fuga ao matar um egípcio que torturava um hebreu, à erros mais grosseiros como retratar Deus como uma criança, quando na realidade somente apareceu de relance ao estadista fundador de Israel como nação. Outro ponto a ser observado é como a declinação dos filmes bíblicos de Hollywood é mostra-los como explicáveis a ciência humana enquanto filmes de magia, sim, os que tem magos e bruxos, seus encantamentos e feitiçarias são milagrosas e sem explicação como em filmes de fantasia. Por que, uma vez que na realidade é exatamente o oposto? Certamente o longa de animação 'O Príncipe do Egito' retrata com mais fidelidade a história bíblica.
Todavia de alguns trechos da trilha sonora a momentos da película parecem remeter ao filme 'Prometheus', outro longa de Scott o qual diz que a origem do ser humano fora por 'deuses' alienígenas. Isso fica claro quando o 'menino-deus' parece montar uma piramide com seus dedinhos, aludindo ao livro 'Digitais dos Deuses' o qual diz que a construção das piramides - e outros monumentos e cidades - fora por uma civilização anterior ao homem moderno.
Um outro aspecto gnóstico intrigante colocado no longa seria quanto ao filho de Moisés, Gerson. Num momento é aludido claramente ao "menino-deus" ao montar a piramide com pedrinhas, e após, Moisés pede para olha-lo nos olhos - pois assim ele diz que pode conhecer muito sobre uma pessoa -, não o fazendo o que subentende que Moisés, conforme dito anteriormente, não poderia conhecer sobre ele. Deus estaria no corpo de Gerson? Não sou Deus! rs
Poderia interpretar ainda outro aspecto que parece ter ficado implícito, a relação do tempo colocado metaforicamente pelo signo das águas por sua fluidez e ondularidade, esse conhecimento de Moisés teria sido aprendido com Gerson e Zípora que não eram hebreus, mas especulo terem sido herdeiros originais de Seth, tanto que assim Moisés o teria relacionado posteriormente no livro de Gênesis sobre a fundação do universo - leiam o primeiro capítulo do livro. A relação das águas fica várias vezes implícito na película, mas as poucas vezes que é mencionado abertamente como 'tempo' parece ser um ato punível!
Porém, um adendo do autor, não é um conhecimento esotérico para ter sua verdade detida em injustiça por aqueles que cobram pedágio dos que a aprende e escravidão de quem produz enquanto se exibem com o que não criaram ou descobriram, pois é um argumento filosófico - não esotérico - o qual compartilho e pode ser pesquisado em sua totalidade no blog Filoversismo & Paradoxos: http://filoversismo.blogspot.com
Creio numa visão codificada apenas em tempos remotos por motivos similares ao da perseguição (para não sofre-la) assim como a dos construtores do mundo a exemplo de 'As Digitais dos Deuses'. Mas no caso deles a codificação esotérica é pra sofrer mesmo, pois são usurpadores, e qual bandido agracia quem a criou ou descobriu? Não é o caso do filme, claro. rs
Porém, uma frase que marcou a película certamente é uma verdade inquestionável dita pelo faraó pai de Ransey e aplicável a estes: "Os que são melhores para conquistar o poder, não são os melhores para exercê-lo."
Vemos isso hoje na prática!
Deixo-os com os dez mandamentos de Moisés:
1 - Amar a Deus sobre todas as coisas.
2 - Não tomar seu santo nome em vão.
3 - Guardar domingos e festas de guarda
4 - Honrar Pai e Mãe.
5 - Não matar
6 - Não pecar contra a castidade
7 - Não roubar
8 - Não levantar falso testemunho
9 - Não desejar a mulher do próximo
10 - Não cobiçar as coisas alheias
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exodus
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Sessão de Fotos - 2015
Abaixo separo a primeira sessão de fotos de 2015 feita por uma Nikon sob o olhar de Gerson Machado de Avillez, fotos realizadas nos dias 12 e 13 de janeiro.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Resenha de 'As Digitais dos Deuses'
A marca indelegável dos supostos deuses seria a vontade de perpetuar sua memória a eternizando como todos mortais como eu e você tentam. Mas não somente isso nobres civilizadores tirando os primitivos da ignorância e os concedendo conhecimento que tornou possível o surgimento das mais variadas civilizações. De tihuananco as Piramides do Egito, não seriam meros túmulos mas uma maquina de marcação temporal que imortalizasse a memória da existência de tais criadores que teria tirando o homem da barbárie.
A decifração dos códigos da precessão de solstício que move as eras e identifica o exato ponto de extinção dessa civilização quer formada por outra raça de seres ou mesmo deuses hoje são traduzidos de modo esotérico onde seitas muitas vezes tentam imitar com visível distorção tais conhecimentos. A narrativa da suposta viagem de Osíris, "deus" que teria curado o homem do canibalismo e estado de selvageria ao drama de um cataclismo que dissolveu toda civilização da face da Terra que seria o dilúvio bíblico transcrito em inúmeros mitos de civilizações em todo mundo. Mitos que em muitos casos transmitiam conhecimentos de modo praticamente codificado - ou distorcido pelo endeusamento do homem ante a majestosa civilização de conhecimento ímpar, o qual o culto pelo tempo é singular na busca pela eterificação de sua existência.
Da degeneração dos maias a queda da humanidade a magnifica civilização que certamente encontra-se sepultada sob o gelo da Antártida relega respostas à mapas como de Pire Reis a origem de um conhecimento tão preciso sobre os astros e cuja arquitetura até hoje é irreprodutível pelos homens. Sem dúvidas esse livro mudou minha opinião sobre a origem das piramides e do primeiro Egito (não do Egito posterior).
Sob a óptica bíblica não sei onde se encaixaria as verdades desse livro, uns poderiam coloca-los como demônios, outros como anjos, outros como extraterrestres, mas o livro apenas sugere o que poderia ser. Mas seja o que forem eles, a certeza é que eram melhores do que nós.
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Charlie Hebdo: Fanáticos VS Idiotas
É curioso observar uma agenda global empurrar o fanatismo ao dia-a-dia, digo isso, pois enquanto o ISIS mata covardemente, degola crianças e faz escravas sexuais, alguns falam de dialogo com eles. O Fanatismo vive só, não aceita concorrência, assim como o mundo torna-se pequeno para tantos egos gigantes. Os paquidermes da prepotência cultuam unicamente a própria vontade, do deus 'eu', ainda que usem a fachada da intensão divina. Talvez justifique conceitos esotéricos que apesar de negar o antropocentrismo diz que o destino do homem é se tornar Deus - só se for deus da própria ruína, pois o homem sem ética é apenas um animal arrogante. Dar-se-à a impressão de ser uma aposta em corrida de cavalos: o mais fanático que vencer leva o mundo e então os promíscuos ideológicos se ajuntarão. Se a religião pode libertar, o fanatismo apenas escraviza. Por isso digo mais uma vez o problema não é a religião, mas o fanatismo.
Na encruzilhada de vontades que se tornou o globalismo, o sensato é massacrado, não vence o melhor, mas o maior, o mais forte, o mais covarde. Porém, existe um 'porém' o atentado contra o polêmico Charlie Hebdo mostra que a caneta tem mais poder que as balas, pois quem prevaleceu fora o cartum.
Naturalmente que a caneta como arma tem potencial tanto mal quanto bom, pode incentivar o ódio, a discriminação, a arte pode transmitir tanto os melhores sentimentos e verdadeiros conhecimentos quanto seu oposto. Por isso finalizo o post com uma reflexão postada no blog de Leonardo Boff, pois sou totalmente contra o atentando, mas não sou Charlie Hebdo. Clique aqui para ler o post completo.
"Quase só se ouve um lado e não se buscam as raízes mais profundas deste fato condenável mas que exige uma interpretação que englobe seus vários aspectos, ocultados pela midia internacional e pela comoção legítima face a este ato criminoso. Mas ele é uma resposta a algo que ofendia milhares de fiéis muçulmanos. Evidentemente não se responde com o assassinato. Mas também não se devem criar as condições psicológicas e políticas que levem a alguns radicais a lançarem mão de meios reprováveis sobre todos os aspectos."
Leonardo Boff
O humor de gosto duvidoso da revista parece ver nos atentados uma 'moral' para mostrar sua imoralidade ao mundo. Depois da revista do Charlie Hebdo criticar o ato da igreja católica tocar sinos em homenagem aos seus mortos, chego a conclusão de que eles tentam dignificar o ato terrorista que eles mesmo sofreram. Ridículo.
Uma coisa é verdade, gente como da revista Charlie Hebdo só dá ibope a vera quando são mortos ou matam
alguém. Mas, mesmo a moral que "ganham" com isso eles provaram ter o dom de aniquilar em pouco tempo.
Acho que o limite entre humor e má educação, imoralidade e ingratidão fora quebrado a tempos...
Tal grosseria, beira o ódio...
Melhor ir a cruzada do que morrer na encruzilhada dos idiotas.
"Todas as religiões que respeitam a vida e a pessoa humana têm dignidade. (...) Não se pode matar em nome de Deus. Matar em nome de Deus é uma aberração."
Papa Francisco
Na encruzilhada de vontades que se tornou o globalismo, o sensato é massacrado, não vence o melhor, mas o maior, o mais forte, o mais covarde. Porém, existe um 'porém' o atentado contra o polêmico Charlie Hebdo mostra que a caneta tem mais poder que as balas, pois quem prevaleceu fora o cartum.
Naturalmente que a caneta como arma tem potencial tanto mal quanto bom, pode incentivar o ódio, a discriminação, a arte pode transmitir tanto os melhores sentimentos e verdadeiros conhecimentos quanto seu oposto. Por isso finalizo o post com uma reflexão postada no blog de Leonardo Boff, pois sou totalmente contra o atentando, mas não sou Charlie Hebdo. Clique aqui para ler o post completo.
"Quase só se ouve um lado e não se buscam as raízes mais profundas deste fato condenável mas que exige uma interpretação que englobe seus vários aspectos, ocultados pela midia internacional e pela comoção legítima face a este ato criminoso. Mas ele é uma resposta a algo que ofendia milhares de fiéis muçulmanos. Evidentemente não se responde com o assassinato. Mas também não se devem criar as condições psicológicas e políticas que levem a alguns radicais a lançarem mão de meios reprováveis sobre todos os aspectos."
Leonardo Boff
O humor de gosto duvidoso da revista parece ver nos atentados uma 'moral' para mostrar sua imoralidade ao mundo. Depois da revista do Charlie Hebdo criticar o ato da igreja católica tocar sinos em homenagem aos seus mortos, chego a conclusão de que eles tentam dignificar o ato terrorista que eles mesmo sofreram. Ridículo.
Uma coisa é verdade, gente como da revista Charlie Hebdo só dá ibope a vera quando são mortos ou matam
alguém. Mas, mesmo a moral que "ganham" com isso eles provaram ter o dom de aniquilar em pouco tempo.
Acho que o limite entre humor e má educação, imoralidade e ingratidão fora quebrado a tempos...
Tal grosseria, beira o ódio...
Melhor ir a cruzada do que morrer na encruzilhada dos idiotas.
"Todas as religiões que respeitam a vida e a pessoa humana têm dignidade. (...) Não se pode matar em nome de Deus. Matar em nome de Deus é uma aberração."
Papa Francisco
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Meus lemas para 2015
Os códigos de conduta e regras sociais são padrões comuns a civilização o que justamente nos diferencia dos animais mais agressivos da selva. Certamente uma vida sem valores e moral é como uma história sem roteiro, vida sem porque. As regras a seguir pode não denotar perfeição, mas a sua prática com certeza lhe deixará encaminhado. Os lemas estão relacionados entre si em ordem de relação e tem a pretensão de ser ruim aos algozes que se alimentam dos abismos sociais, incapazes de ganhar a vida com ética profissional.
1 - Suba sem pisar no alheio, cresça sem diminuir o semelhante, vença apenas a si próprio.
2 - Tenha um esporte para o corpo, uma religião para o espírito, uma filosofia para a mente e um objetivo para a vida.
3 - Procure apenas a verdade, perfeição e o reconhecimento, pois o mais é consequente. O bom senso e a verdade são os únicos superiores imediatos. Somente o que é verdadeiro é constante, e ser fiel é ser constante.
4 - Seja constante e persistente, a perfeição está na aproximação da teoria a prática, das palavras com as atitudes, do interior com o exterior, e no equilibrio, caso não a alcance ao menos será alguém melhor.
5 - Somente o original é o novo. Não sendo capaz de criar algo original e autêntico, crie um ponto de vista original e autêntico de algo existente.
6 - Que todo feito seja para construção e(ou) aprendizado. Mas é mal o produto ou serviço que o próprio produtor não experimenta. Não tente compreender o que não tem bons frutos e resultados, o que não tem lógica não tem porque.
7 - Não tenha o ego maior que seus frutos. A arrogância é um delírio, o ópio do tolo.
8 - Se fazem de sua vida particular pública, torne-a publicidade. A melhor propaganda é o testemunho de vida, não a fachada.
9 - A discriminação está na aparência. Não é a aparência que revela a essência, mas o estudo de suas raízes e frutos. Mais vale o conteúdo do que o aparente.
10 - Não existe cultura inferior ou superior, mas desenvolvida ou menos desenvolvida moral e intelectualmente.
11 - Quem não respeita não tem moral, deu moral a quem não respeita.
12 - Não critiquem sem fundamentar-se. Ofensa não é argumento, humilhação não é retórica. O argumento testa as convicções, a ofensa testa o ignóbil e a intolerância.
13 - Não coloque problemas sem solução. Tirando fractais, não tome a parte pelo todo.
14 - Onde seu adversário falhar, acerte. Faça de seus erros os acertos próprios, que a deficiência do adversário seja a sua eficiência.
15 - Quem descarta é descartável. De valor positivo apenas a quem dá valor positivo. Só tem moral quem tem moralidade e responsabilidade, não moralismo.
16 - Não faça com o próximo o que não desejas que te faça. Cobre apenas o que é capaz de oferecer, assim como uma amizade, educação, respeito e ética tudo é uma troca proporcional.
17 - Gratidão é uma questão de educação, só os educados agradecem.
1 - Suba sem pisar no alheio, cresça sem diminuir o semelhante, vença apenas a si próprio.
2 - Tenha um esporte para o corpo, uma religião para o espírito, uma filosofia para a mente e um objetivo para a vida.
3 - Procure apenas a verdade, perfeição e o reconhecimento, pois o mais é consequente. O bom senso e a verdade são os únicos superiores imediatos. Somente o que é verdadeiro é constante, e ser fiel é ser constante.
4 - Seja constante e persistente, a perfeição está na aproximação da teoria a prática, das palavras com as atitudes, do interior com o exterior, e no equilibrio, caso não a alcance ao menos será alguém melhor.
5 - Somente o original é o novo. Não sendo capaz de criar algo original e autêntico, crie um ponto de vista original e autêntico de algo existente.
6 - Que todo feito seja para construção e(ou) aprendizado. Mas é mal o produto ou serviço que o próprio produtor não experimenta. Não tente compreender o que não tem bons frutos e resultados, o que não tem lógica não tem porque.
7 - Não tenha o ego maior que seus frutos. A arrogância é um delírio, o ópio do tolo.
8 - Se fazem de sua vida particular pública, torne-a publicidade. A melhor propaganda é o testemunho de vida, não a fachada.
9 - A discriminação está na aparência. Não é a aparência que revela a essência, mas o estudo de suas raízes e frutos. Mais vale o conteúdo do que o aparente.
10 - Não existe cultura inferior ou superior, mas desenvolvida ou menos desenvolvida moral e intelectualmente.
11 - Quem não respeita não tem moral, deu moral a quem não respeita.
12 - Não critiquem sem fundamentar-se. Ofensa não é argumento, humilhação não é retórica. O argumento testa as convicções, a ofensa testa o ignóbil e a intolerância.
13 - Não coloque problemas sem solução. Tirando fractais, não tome a parte pelo todo.
14 - Onde seu adversário falhar, acerte. Faça de seus erros os acertos próprios, que a deficiência do adversário seja a sua eficiência.
15 - Quem descarta é descartável. De valor positivo apenas a quem dá valor positivo. Só tem moral quem tem moralidade e responsabilidade, não moralismo.
16 - Não faça com o próximo o que não desejas que te faça. Cobre apenas o que é capaz de oferecer, assim como uma amizade, educação, respeito e ética tudo é uma troca proporcional.
17 - Gratidão é uma questão de educação, só os educados agradecem.
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