O estudo etimológico por vezes demonstram que nem sempre termos e palavras hoje conhecidas tinham o mesmo sigficado ou razão moral. Entre eles está o termo trabalho que literalmente significava tortura atrelada a raiz da palavra de um instrumento para isto utilizado. Similarmente o termo salário, vem das antigas cotas de sal efetuadas como pagamento aos trabalhadores por ser muito valorizado e dando origem ao termo 'preço salgado'. Todos sabemos que preço não tem sabor, não podendo ser amargo, doce ou salgado, porém, o popular adequa-se a expressar subjetivamente por remeter a algum tipo de genealogia da linguagem. E sobre isso que veremos.
"O único buraco que não tem função, mas tem sentido é o umbigo."
Versos & Reversos - Gerson Machado de Avillez
Sabemos que as mais variadas línguas hoje, são desenvolvidas naturalmente para expressar os sentimentos e idéias assim como o sensorial do modo mais preciso possível, criando o que se entende como comunicação e evoluindo do desenhos em cavernas as mais de mil linguas que existem pelo mundo, e tem representações tanto orais quanto escritas, algumas por hireografos outras por simbolos como a chinesa. A ocidental são por letras, algarismos que juntos formam as palavras, de modo que uma letra só raramente tem quaisquer valores que transmitam alguma idéia. Daí vemos hoje o termo Parabola, vem do grego parabole que de acordo com o dicionário é sinõnima a alegora. é a determinação de alguma narrativa curta onde representa alguma moral explicíta ou ímplicita. Aqui nota-se sempre que tais eram servidas por Jesus Cristo de Nazaré como explicações e sermões morais. Mesmo que com a aproximação dos termos, alegoria por sua vez vindo do mesmo grego allegoría representava outro elemento não necessáriamente moral ou explicativo por ser representativo pelo abstrato e figura simbólicas nem sempre com valores morais a exemplo da próprio mitologia grega. A proviniência de todas sendo da Grécia antiga, assim como metafora, marca representações que remetem por exemplo ao carnaval brasileiro: os carro alegóricos estão repleto de personagens simbólicos. Ainda encontra-se neste termos grego a metafora, ou metaphero que significa literalmente 'eu transporto' que de acordo com o dicionário o define como 'figrua de linguagem quie consiste em transpor o significado de uim termo para outro em virtude de uma analogia ou de uma comparação subentendida.'
"Mas rótulos não alimentam ninguém se não o próprio orgulho. Pois tão pouco títulos não mudam uma verdade ou os fatos. Quem gosta muito de rótulos é porque tem pouco conteúdo."
Versos & Reversos - Gerson Machado de Avillez
Sob tais aspectos os dois metafora e alegoria apesar de aproximadas pela evolução antropológicas são distintas e deste modo são representações não objetivas do mundo, sendo uma transposição expressiva ou narrada ao contrário da quarto termo a se adequar nisto que é a fábula, curiosamente de origem latina por representar narração fictícia que apesar do simbolismo alegorico representam valores morais mesmo que exagerada ao imaginário, naturalmente pertinente a mitologia.
A diferenciação como linguam de expressão onde pessoas por ausência de termos adequados fazem parametros comparativos que por vir a tornar-se gírias ou não, porém, não tratando-se de fantasia ou desvio a razão moral, como incorrem frequentemente as falacias mesmo que em origem e significados incorram a demonstrações de falsa e erronea moralidade.
"Ao passo que a ciência é compreendida, a arte deve ser sentida, e a relligião vivida. [...] As alegorias servem a nós explicar uma moral ao nosso mundo o que jamais ocorre entre as fálacias onde se ocorre o contrário em contradição muitas vezes a si própria, as metáforas nos explicam o universo as falacias são destruídas pelo mesmo. Mesmo que uma idéia jamais terá maior valor que os fatos, a verdade não há réplicas."
Gerson Avillez - Versos & Reversos
As palavras em seus pronomes, adjetivos, advérbios e tanto o mais são representações abstratas para passar o mesmo ou representar o sólido, concreto, real. Toda linguagem surgiu para facilitar a comunicação entre o ser humano, não torna-la confusa e enigmática, porém, talvez isso tenha ocorrido com a queda de Babel, confusão de línguas.
"o ato de ler proveniente do latim legere é designado nada mais do que o ato de reconhecer sinais gráficos de uma língua os interpretando, e de fato mais do que ver um filme do qual sem o senso crítico nos coloca como espectadores passivos."
Gerson Avillez - Versos & Reversos - Ler & Escrever